O aerofólio serve para dar mais pressão aerodinâmica ao veículo, fazendo-o grudar no chão em altas velocidades. Mas aqui no GTE Spyder não era bem esse caso, afinal sua potência não chegava a animar para se ter essas preocupações aerodinâmicas. A verdade é o seguinte, no começo dos anos 70, a onda de colocar aerofólio nos carros era grande, vinda das corridas, principalmente a F1, CANAM e Campeonato Mundial de Protótipos. Como tudo que era para carro de corridas era melhor, na mentalidade dos aficionados em automóveis esportes, as fábricas buscavam essa associação. Nesse conceito foram muitos cruzeiros investidos em corridas pela Vemag, Willys e Simca. A Puma era diferente, ela não foi para as pistas, nasceu nelas. Assim ela continuou sua vida e seus produtos sempre foram associados aos carros de corrida.
Lançamento de um produto novo, atingindo um público mais sofisticado, o GTE Spyder deveria chamar atenção, como nova opção de Puma, mas não deixando a marca registrada, que era a esportividade ligada as pistas. E conseguiram atingir o objetivo, o GTE Spyder movimentou o mercado e já no segundo ano faturava quase 50% das vendas do Puma GTE (Tubarão).
2 comentários:
Nossa! Queria eu ter acesso a esse repositório de fotos impressionantes que você guarda!
Aos poucos vc terá Rodrigo.
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