terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cinta do Estepe

Nos primeiros Puma GT (VW), o estepe ficava na dianteira como os mais atuais, mas em uma posição inclinada (veja no raio x). Existia um encaixe para o estepe, porque ele não poderia cair em cima da bateria, isso mesmo, a bateria ficava lá na frente. Por questões de distribuição de peso, a bateria foi deslocada para a frente do carro, em relação ao Fusca. Em 1973, esse conceito foi abandonado em virtude de problemas de manutenção da bateria (naquela época não existia bateria selada, tinha que colocar água destilada), instalação elétrica (chicote mais longo e custo dos cabos grossos da bateria para não haver perda pela distância) e risco de incêndio por estar próximo ao tanque, como sempre aconteceu nos incendiários Kombis e SP2.
Apesar da Puma ter feito novo molde em 1970 para o lançamento do GTE, a bateria e o estepe permaneceram inalterados. Com o lançamento do novo Puma GTE em 1973, carroceria com desenho mais aprimorado, a bateria foi para o compartimento do motor, como nas Kombis e nos Brasília, deixando o estepe livre para deitar e ficar na posição horizontal. Para fixar o estepe, a Puma utilizou a cinta e fivela idênticas do Corcel e Doginho, formando um "Y" com firme travamento.
Apesar da cor da cinta nas fotos parecerem cinzas, elas eram e são no tom areia. Não sei porque nessas minhas fotos ficaram cinza, mas eu juro que são beginho tipo areia.
A extremidade dupla da cinta era presa em parafusos que ficavam aparentes na carroceria, logo abaixo dos pára-choques. A outra extremidade era fixada com parafuso em uma porca laminada na carroceria. Isso vale para os Puma de 1976 até 1980, porque os anteriores 1973 a 1975 e nos posteriores GTC/GTI (1981) eram presos nos parafusos que prendem o pára-choque.
Nos GTB 1974 a 1979, a cinta era a mesma, sendo fixada nas laterais e indo em direção ao assoalho do porta-malas. No modelo S2 era preso por meio de parafuso direto na roda.
Encima do estepe ficava a bolsa de ferramentas, que continha o macaco, triângulo, chave de roda e ferramentas básicas, como mostra a foto abaixo de um GTE.
No GTI/GTC permaneceu o mesmo conceito e como tal.....
....no P-018 continuou, mas com uma aparência mais sofisticada.

3 comentários:

Anônimo disse...

A cinta é bege?
Naquele GTE cujo dono conhecemos é cinza, segundo ele mesmo me disse.
E é original.
Tem certeza que as cintas dos GTE/GTS eram bege?
tem alguma foto de época que valide essa informação, não querendo polemizar, mas é a primeira vez que ouço isto.
Tudo bem, sou meio novo no mundo Puma e vou aprendendo aqui e ali, mas confesso que essa me pegou de surpresa.

EGO's disse...

Olá! Parabéns pelo blog!
Vejo que vc conhece muito a respeito destes carros, gostei das explicações dos detalhes.
Tive 8 Puma: 2 GTS -1978 1980- dois GTE -1976 1978- 3 GTB S/2 -1979 -1981-1983- um P018 - 1982 número 7-. Gosto muito dos Puma tenho intenção de comprar outro.
O ultimo Puma que vendi á um ano foi o GTS 1980 vermelho, vendi para comprar um Porsche Envemo Super 90.
Tenho um blog deste Envemo e colaborei pra o site www.envemo.com
Continue com seu blog, fiquei muito empolgado com as narrativas e os carros. Parabéns.
Edson Gonçalves

JlouJr disse...

Olá.
Da cinta do meu Pima so sobrou um pequeno pedaço da cinta de algodão, aparentemente na cor caqui.
Gostaria, se possivel que publicassem as dimensoes das tiras.
Obrigado