O Puma GT 1500 1969 aqui retratado é do pai do meu amigo Carlos Eduardo Szépkúthy, que também tem um GT 1969 que está no estaleiro. O Carlos Eduardo me enviou algumas fotos de época, quando seu pai corria em Interlagos com seu Puma:
1. Segue fotos, não sei dizer a data exata, preciso consultar meu pai. De lateral, ele no grid em Interlagos adesivado.
2. Uma semana depois em uma rua perto da minha antiga casa, já transformado novamente para carro de rua.
3. Outra foto dele ao entardecer na frente da minha antiga casa.
4. Ficha feita por meu pai para arquivar informações do conjunto da época montado no carro (o logotipo e telefone da oficina são os antigos ainda).
5. Foto do carro adesivado em frente à oficina para participar de outra corrida em Interlagos. Por enquanto são só essas, espero que goste.
Grato
Carlos Eduardo Szépkúthy
Que pergunta, é Puma, é claro que gosto! Obrigado Carlos Eduardo.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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5 comentários:
Karamba!!!!Nota 10!!Claro que todos nós gostamos das fotos Eduardo!!!Abraço.
Perfeito. Tem até a receita do boxer.
abs
Amigos, excelente esse post, voces atentaram para o detalhe, na "receita" do motor, da "arvore de manivelas roletada"?Tenho um tio que me falava que isso existia, mas ja procurei bastante e não encontro, alguem sabe onde encontrar? e os prós e contras?
Forte abraço a todos os entusiastas do Puma
Bom, vamulá
Faz tempo que nem mais ouço falar em virabrequins roletados, o que me parece já ter caído em desuso pela grande maioria (senão por todos) os preparadores especializados nos motores VW refrigerados a ar. Fiz uma pesquisa rápida na internet e achei um comentário do Iran Cartaxo, que responde sobre questões de preparação no Bestcars, a respeito de que se ganharia alguns míseros hps com uso deste artifíco pela diminuição do atrito do vira com os mancais. Tão poucos (da ordem de menos de 5 hp) que seria mais barato conseguí-los trabalhando em outras áreas do motor.
A idéia básica é de que o benefício advindo do uso de virabrequim roletado é muito pequeno em relação ao seu custo e complexidade de instalação. E ainda esbarra em outra dificuldade técnica: quando existia este equipamento para venda (i.e. virabrequim + rolamentos + bielas adequadas), não era feito na medida original dos virabrequins comuns, ou seja, 69 mm, e sim maior, o que limitava seu uso, por exemplo em carros da Fórmula Vê e Divisão 3, que deveriam manter os 1600 cc originais.
Veja o texto que retirei do site Webmecauto: "A idéia é que o rolamento é mais resistente do que o mancal liso tradicional e oferece menos resistência de funcionamento. Conjugado com preço elevado e dificuldade de manutenção, porém, mais o desenvolvimento tecnológico dos motores, seus sistemas de lubrificação e também dos óleos lubrificantes, o virabrequim roletado perdeu a batalha para o de mancais lisos. Este é hoje utilizado em praticamente todos os motores."
Se virabrequim roletado fosse realmente eficiente e com boa relação custo/benefício, os motores de Fórmula 1 usariam. E nenhum usa.
Um argumento que poderia ser usado pelos defensores do virabrequim roletado (se bem que não conheço nenhum defensor deste dispositivo quando aplicado a motores de ciclo Otto), seria o de tornar um motor assim equipado capaz de atingir altas rpm. Mais altas do que o mesmo motor equipado com um vira convencional. Mas hoje é relativamente fácil encontrar retíficas de motores equipadas com máquinas capazes de executar um ótimo balanceamento das partes móveis do motor (vira incluso), que propicia o alcance das mesmas rpms que o motor com vira roletado atinge.
Tem também o aspecto da durabilidade. Um virabrequim roletado não admite retífica. Apresentando desgaste, deve ser trocado todo o conjunto (lembrando, o próprio vira, roletes e bielas), ao passo que o vira convencional original, se usado em aplicações esportivas bem mais exigentes do que para as que foi originalmente projetado, admite uma ou duas retíficas a custo bem baixo.
Se não me engano, a lubrificação dos motores VW a ar equipados com virabrequim roletado fica comprometida e dependente de sistema de armazenamento e circulação de óleo externos à carcaça (o famoso cárter seco), uma vez que não há o ajuste perfeito entre os colos do virabrequim e bronzinas que garante a pressão do sistema de lubrificação.
Em linhas gerais, é isso.
Desculpe a demora na respostas, mas a dor nas costas me impede de ficar sentado muito tempo na frente do computador. Agora já tá melhor, obrigado. He he he... Coisas da idade avançada.
[]
Irineu
Irineu, obrigado pelas informações como te falei, não tinha informações dtalhadas quanto aos roletados, mas como curiosidade é bastante interessante.
Abraço
Marcos
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