Dacon 828 (2)

Hoje perto da hora do almoço, vindo pela Av. Indianópolis em São Paulo, levo um susto com um vulto na forma de um ovo prateado passando pela minha esquerda. Imediatamente lembrei do novo mascote lá de casa, um Yorkshire mini, sapeca e muito rápido. Depois disso percebi que o motorista apressado conduzia um Mini-Dacon (Dacon 828). Eu fiquei no semáforo e ele foi embora. Mas ávido por tudo que se relacione a Puma, corri no porta-malas e peguei minha máquina fotográfica e sai em disparada à caça do "piloto" do ovo. Mas como SP é repleto de semáforos, o Dacon ficou em um deles. Nessa aproveitei para fotografar a traseira e lateral, mas um pouco sem graça, por estar fotografando, afinal aqui todos são neuróticos com medo de assalto, sequestro e outras porcarias das cidades grandes e as vezes podemos ser confundidos. Não me atentei muito para o rosto do "piloto" que comandava a "baratinha", pelo mesmo motivo.

Na saída desse semáforo, ele já pulou na frente, parecendo, para a maioria das pessoas, que ele estava atrasado para um compromisso. Para mim, ele estava tocando muito bem, e como gosto do pedal da direita, não deixei de acompanhar...

...Mais um semáforo nos pegaram, e o "piloto" já tinha achado uma brecha para se livrar do grande SUV a frente.

Mais uma vez ele deu um show e cortou o grande SUV com uma rapidez e manobra fácil que até espantou quem está acostumado com isso diariamente: eu! Mas o destino marcou que seu caminho seria o mesmo do meu e teve que esperar no semáforo na Av. Republica do Líbano para virar à esquerda. Eu vinha logo atrás desse SUV preto, que ele tinha deixado para trás junto comigo. Cheguei e peguei o lugar de camarote para a boa fotografia de frente.

Seguimos pela Rua João Lourenço e mais um semáforo fechado, parei do lado do "piloto", quando me dei conta que quem comandava aquele lindo carrinho era nada mesmo que o seu criador: ANÍSIO CAMPOS. Mas aí era tarde demais, ele virou à direita. Valeu Anísio pela bela tocada, mostrando que ainda é um piloto dos bons e um excelente motorista, porque em nenhum momento prejudicou ou fechou alguém, simplesmente estava andando forte e dentro do limite. Um grande mestre.