SUAS PRINCIPAIS MUDANÇAS ESTÉTICAS
O Puma GTB nasceu de uma necessidade de um carro com mais potência para satisfazer o consumidor, e preencher uma lacuna do mercado automobilístico brasileiro, que só tinha os importados americanos.
Em 1971, nasceu o primeiro projeto desenhado por Rino Malzoni, o P-8. Esse protótipo chegou a ser concluído, mas seu design não foi bem aceito.
Rino volta a reformular o P-8 e altera as linhas da frente, lateral e traseira, deixando-o com o design mais próximo dos “Puminhas” e dando-lhe um ar mais agressivo, lembrando um Muscle Car americano.
No Salão do automóvel de 1972 é apresentado o GTO, já com a aparência bem próxima do GTB. Foi um sucesso, o público adorou, se formava uma grande multidão de pessoas em volta do carro, todos querendo ver o mais novo e forte ídolo brasileiro.
Voltando a fábrica, o GTO passou por aprimoramentos de desenvolvimento do projeto, sendo alterados os limpadores, as maçanetas, a grade dianteira, bocal de gasolina e pára-choques, dentre os itens mais visíveis. Esse período durou dois anos, mas o GTO não deixava de freqüentar exposições de automóveis no exterior, visando contratos de exportação.
A sigla GTO (Gran Turismo Omologato, palavra em italiano, pois em português seria homologado) foi substituída pela sigla GTB (Gran Turismo Brasileiro) por “exigência” da GM, porque tinha um modelo na Pontiac chamado GTO importado do E.U.A. e vendido no Brasil. Como fornecedora da motorização, a “exigência” foi acatada. Ironicamente o Pontiac GTO, com seu gigante motor 7,4 litros e 400 cv, deixou de ser fabricado em 1974. A mudança da sigla foi benéfica para o Pumão, como ficou conhecido popularmente, pois adquiriu identidade própria e singular. A sigla S1 nunca foi adotada pela Puma, foi mais uma maneira do mercado de usados identificar o carro a partir do lançamento do GTB S2.
Enfim, no final de 1974 inicia-se a produção em série do GTB, com a produção de duas unidades.
O modelo de 1975, assim como o anterior, tem em suas principais características estéticas os seguintes detalhes:
· Grade preta circundada por frisos cromados e dois frisos horizontais cromados que cortam a grade ao centro;
· Pára-brisa e Vigia com os cantos retos;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação;
· Recorte superior da tampa do porta malas reto;
· Logotipo traseiro: GTB sobre o manuscrito Puma;
· Lanternas dianteiras lisas (não sendo as do Landau);
· Bocal do tanque de combustível próximo do final da lateral traseira direita.
Em 1976 as alterações foram poucas:
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB;
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado.
Os itens que permanecem em 1976:
· A grade preta circundada por frisos cromados e dois frisos horizontais cromados que cortam a grade ao centro;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação.
Em 1977 as alterações foram:
· A grade com frisos cromados alternados por frisos pretos na vertical e friso cromado que circunda a grade;
Os itens que permanecem em 1977:
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB.
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação.
Em 1978 as alterações foram:
· Lanternas traseiras do Alfa Romeo 2300;
· Placa de identificação traseira embaixo dos pára-choques;
· Perde os Três frisos retos (depressão na fibra) para dar lugar a placa de identificação;
· A parte traseira inferior é mais inclinada, recebendo dois ressaltos, um em cada extremidade do carro, para acomodação dos suportes das molas traseiras (jumelos).
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 79 a 80, com miolo da chave mais fino e capa de fixação mais angulosa;
Os itens que permanecem em 1978:
· A grade com frisos cromados alternados por frisos pretos na vertical e friso cromado que circunda a grade;
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB.
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
Em 1979, com a descontinuidade da produção já programada, pois seu substituto o GTB S2 já estava sendo fabricado, não houve alterações.
O Puma GTB nasceu de uma necessidade de um carro com mais potência para satisfazer o consumidor, e preencher uma lacuna do mercado automobilístico brasileiro, que só tinha os importados americanos.
Em 1971, nasceu o primeiro projeto desenhado por Rino Malzoni, o P-8. Esse protótipo chegou a ser concluído, mas seu design não foi bem aceito.
Rino volta a reformular o P-8 e altera as linhas da frente, lateral e traseira, deixando-o com o design mais próximo dos “Puminhas” e dando-lhe um ar mais agressivo, lembrando um Muscle Car americano.
No Salão do automóvel de 1972 é apresentado o GTO, já com a aparência bem próxima do GTB. Foi um sucesso, o público adorou, se formava uma grande multidão de pessoas em volta do carro, todos querendo ver o mais novo e forte ídolo brasileiro.
Voltando a fábrica, o GTO passou por aprimoramentos de desenvolvimento do projeto, sendo alterados os limpadores, as maçanetas, a grade dianteira, bocal de gasolina e pára-choques, dentre os itens mais visíveis. Esse período durou dois anos, mas o GTO não deixava de freqüentar exposições de automóveis no exterior, visando contratos de exportação.
A sigla GTO (Gran Turismo Omologato, palavra em italiano, pois em português seria homologado) foi substituída pela sigla GTB (Gran Turismo Brasileiro) por “exigência” da GM, porque tinha um modelo na Pontiac chamado GTO importado do E.U.A. e vendido no Brasil. Como fornecedora da motorização, a “exigência” foi acatada. Ironicamente o Pontiac GTO, com seu gigante motor 7,4 litros e 400 cv, deixou de ser fabricado em 1974. A mudança da sigla foi benéfica para o Pumão, como ficou conhecido popularmente, pois adquiriu identidade própria e singular. A sigla S1 nunca foi adotada pela Puma, foi mais uma maneira do mercado de usados identificar o carro a partir do lançamento do GTB S2.
Enfim, no final de 1974 inicia-se a produção em série do GTB, com a produção de duas unidades.
O modelo de 1975, assim como o anterior, tem em suas principais características estéticas os seguintes detalhes:
· Grade preta circundada por frisos cromados e dois frisos horizontais cromados que cortam a grade ao centro;
· Pára-brisa e Vigia com os cantos retos;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação;
· Recorte superior da tampa do porta malas reto;
· Logotipo traseiro: GTB sobre o manuscrito Puma;
· Lanternas dianteiras lisas (não sendo as do Landau);
· Bocal do tanque de combustível próximo do final da lateral traseira direita.
Em 1976 as alterações foram poucas:
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB;
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado.
Os itens que permanecem em 1976:
· A grade preta circundada por frisos cromados e dois frisos horizontais cromados que cortam a grade ao centro;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação.
Em 1977 as alterações foram:
· A grade com frisos cromados alternados por frisos pretos na vertical e friso cromado que circunda a grade;
Os itens que permanecem em 1977:
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB.
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 73 a 75;
· Lanternas traseiras do Saab Sonett III com as luzes de placa;
· Placa de identificação traseira entre as lanternas;
· Três frisos retos (depressão na fibra) embaixo da placa de identificação.
Em 1978 as alterações foram:
· Lanternas traseiras do Alfa Romeo 2300;
· Placa de identificação traseira embaixo dos pára-choques;
· Perde os Três frisos retos (depressão na fibra) para dar lugar a placa de identificação;
· A parte traseira inferior é mais inclinada, recebendo dois ressaltos, um em cada extremidade do carro, para acomodação dos suportes das molas traseiras (jumelos).
· Maçanetas de botão idênticas ao modelo GTE e GTS de 79 a 80, com miolo da chave mais fino e capa de fixação mais angulosa;
Os itens que permanecem em 1978:
· A grade com frisos cromados alternados por frisos pretos na vertical e friso cromado que circunda a grade;
· Pára-brisa e Vigia agora com os cantos redondos;
· Bocal do tanque de combustível mais próximo da caixa de rodas, na traseira direita;
· Lanternas dianteiras do Landau;
· Logotipo traseiro: A fera Puma em cima das letras GTB.
· Recorte superior da tampa do porta malas arredondado;
· Limpadores que descansam para o lado do motorista;
Em 1979, com a descontinuidade da produção já programada, pois seu substituto o GTB S2 já estava sendo fabricado, não houve alterações.
6 comentários:
Felipe, continua a história...falando dos demais modelos qe substituiram a 1a primeira versão. Abs. Portela
Don Felipe
Parabéns. Como sempre você esgota o assunto dando uma aula de Puma. Agora só prá perturbar um pouquinho, este seu amigo "SP" aqui já viu em um encontro de antigos (e não revelo qual, nem sob tortura) um GTB 1973! Confirmado na plaqueta. Era laranja e a carroceria era absurdamente tosca e ao mesmo tempo muito interessante.
Nunca mais vi, mas tenho mais ou menos a direção. Um dia... e aí desencavo mais uma raridade (só prá aumentar sua irritação comigo)... rsrs
Abraços
P.S.: A novela "Puma, extrema paixão" ainda não acabou. Teremos novos e eletrizantes capítulos pela frente. Aguarde!
se não me engano o Bellote fez uma materia com o carro da foto....linda!
hj fui no QRX 2009, por sinal estava ótimo como sempre. Confira as fotos no www.degennaromotors.blogspot.com
Forte abraço ! Fernando Gennaro
Felipe,
Oficialmente, a Puma não usou a sigla SI.
Porque a segunda geração da GTB usou a sigla SII?
Abraço, Fernando.
Portela,
É uma questão de tempo. Sei bem qual seu interesse, o lindo GTB S2 vermelho!
SP,
Questiono muitos sobre a produção do GTB e até que me provem o contrário, só existiu um GTB em 1974, o number one e o number two, já era 1975 e 4 cilindros 2500 cc.
Portanto até lá, minha definição é essa. Fico no aguardo desta questão e da continuação da novela.
Fernando Gennaro,
Vamos lá ver...
Fernando Portilho,
A Puma chamou seu modelo de GTB, simplesmente, Grã Turismo Brasileiro. Depois com o lançamento do outro modelo, a Puma resolveu não trocar de nome, apesar do modelo ser bem diferente, mas mantendo a mesma mecânica Chevrolet, chamou-o de GTB S2 (Série dois). Com o passar do tempo, com os dois modelos sendo comercializados no mercado de usados, os vendedores por questões óbvias de diferenciação, e para se referirem ao modelo que vendiam, apelidaram o GTB de GTB S1. Naquele tempo a Puma não sabia que iria fazer uma série de GTB's, portanto não poderia ter chamado inicialmente de S1. A série continha: GTB, GTB S2, GTB S3 e GTB S4, as duas últimas referindo-se ao modelo 4 cilindros e 6 cilindros turbo, respectivamente, que não tiveram aceitação de mercado.
cara felipe, muito boa a sua matéria. sei que a partir de 77 foi adotado o motor 250s na cor Vermelho Marte. mas qual era a coloração do motor do GTB 75/76 4100?
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