A primeira reportagem da Autoesporte de fevereiro de 1965, enviada pelo meu amigo Mário Estiválet, mostra o começo da fabricação dos Malzoni, nome que ainda não estava definido. A confecção das carrocerias eram feitas na oficina do Anísio Campos, onde estavam fabricando os primeiros quatro carros comprados pela Equipe Vemag sem, contudo estar à venda ao grande público.
Na segunda reportagem, agora da Quatro Rodas de julho de 1965 enviada pelo meu amigo Renato Pastro relata o GT Malzoni já com nome definitivo quase pronto para a venda ao público. Fala entre outros um pouco da história que cerca o modelo; do contrato assinado entre Rino Malzoni e a Vemag para o fornecimento da mecânica; do preço estimado e do trabalho no aprimoramento do produto.
Um fato que me chama atenção é mostrarem dois modelos de Malzoni (abaixo), sendo o primeiro da foto o produto final que estavam trabalhando e o anterior segundo a Quatro Rodas. Mas em nenhum arquivo reconheci o Malzoni mostrado como anterior, primeiro pelos faróis e segundo por não ter lanternas. Os primeiros quatro Malzoni fabricados para a Vemag, que existem inúmeras fotos em corridas, vemos os carros com bolha nos faróis e lanternas. Também em nenhum arquivo de época consegui achar algum Malzoni com maçanetas de Fissore, todos tinham maçanetas de Fusca, mas atualmente vemos muitos exemplares de Malzoni com as maçanetas de Fissore.
Na terceira reportagem da Autoesporte de abril de 1966, testa o Malzoni GT que já estava sendo vendido ao público. Com todos os dados e números obtidos no resultado do teste, mostra que o carro veio para ocupar seu lugar, lugar este de destaque entre os nacionais.
Na quarta reportagem da Quatro Rodas abril de 1966, tem o "Impressões ao Dirigir" de um GT Malzoni.
6 comentários:
Belas reportagens. Históricas!
Felipe, sabe o que tenho notado nos Puma DKW que tenho visto? As portas meio caídas, como se as dobradiças precisassem de embuchamento ou algo assim.
Com certeza essas dobradiças são raríssimas (nem sei de que carro eram) mas o serviço não é difícil de ser feito.
E esses carros merecem, certamente.
Otimas reportagens...
Muito bom , parabens Felipe .
As revistas do anos 60 têm as mais belas capas! já as atuais, com tanta interferência da computação não conseguem se igualar.
Sandro,
O problema era outro... Um dia te conto.
Guilherme,
Como se dizia naquele tempo:
Falou e disse!
Só p/completar:
- ...como no meio dos anos 70 já se usava, na PUMA, aquela máquina industrial para cortar várias mantas ao mesmo tempo(*) seriam, pois, "Alfaiates Industriais"!
(*)isto no setor de laminação de peças pequenas - todas fora 'as grandes partes da carroceria!'- ...então: portas, tampas, etc. Muitas mulheres trabalhavam cuidadosamente por aqui.
(Ronaldo)
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