"-Senhoras e Senhores pilotos liguem seus carros para a volta de apresentação do Desfile".
E o suspense continua antes do starter.
Alguns preparativos e os sons dos motores roncando.
E começa o Desfile com a primeira participação do GT Malzoni 1966 branco e do Puma GT DKW 1967 prata.
Paravam em frente aos locutores, e um pouco da história era contada.
Depois iam para a área da dispersão.
Mais dois representantes da nuvem azul, dois Puma GT DKW 1967.
O comparativo do Puma GT 1967 (DKW) prata, com o Puma GT 1968 (VW) branco.
Os modelos GTE 1971 cinza e GTE 1973 laranja, apesar de parecerem iguais, as carrocerias são completamente diferentes em suas dimensões e detalhes para o bom observador.
E o Homero indo embora com seu lindo GTE.
Outro comparativo. O GTE 1974 bege, que já não exibe mais as bolhas nos faróis e os limpadores cruzados, com o GTE lançado em 1976, mudando muito a carroceria. Nesse caso, o GTE verde é 1979, que é praticamente igual ao 1976, apenas pequenos detalhes.
O locutor da Auto Show Collection e eu falando sobre os modelos.
O agradecimento especial a Jan Balder por ter conduzido meu Puma GTE 1974 no desfile, que me deu muita honra.
Mais comparativo, o modelo GTE 1979 verde com seu sucessor o GTI 1981 prata. Lançado em final de 1980 como modelo 1981.
O Puma P-018, lançado em 1981, representado pelo P-018 1982/83 prata, foi fabricado até 1985. Seu sucessor, o AM 1, chegou em 1988, aqui sendo mostrado o AM1 1989 vermelho.
No ano seguinte, 1989 a aparição do AM3, que infelizmente não conseguiu completar o desfile, por problemas técnicos. O veículo, que estava em restauração, ficou pronto minutos antes do evento, em um esforço descomunal por parte dos restauradores e proprietário, claro que poderia acontecer algum probleminha. Então, a participação única do modelo AM4 1994 branco, como o último modelo Puma cupê fabricado.
A chegado dos conversíveis. O primeiro modelo fabricado em 1971, chamava-se GTE Spyder. No desfile foi representado pelo Puma GTE Spyder 1972 vermelho, o último GTE Spyder fabricado. Em 1973 a chegada do GTS, com nova carroceria. Mesmo caso do modelo GTE, a transição de carrocerias, sendo que só os mais atentos percebem a diferença. O último GTS fabricado foi no início de 1976, aqui como representante legítimo, o GTS 1976 prata, que já exibia as rodas do futuro modelo a ser lançado, desde outubro de 1975.
Esse GTE Spyder tem como opcional a capota rígida, que no evento, o proprietário preferiu deixar em casa e curtir o friozinho de São Paulo de capota abaixada.
Já a proprietária do GTS deixou a capota erguida para ilustrar os modelos.
O maior comparativo da noite.
O GTS 1975 vermelho metálico, idêntico ao anterior, com chassi de Karmann Ghia. O GTS 1976 vermelho, com chassi do Brasília. Erroneamente hoje em dia, os dois são chamados de "bunda caída", mas este título não existia até a chegada do chassi do Brasília e se analisarmos bem, olhando os dois modelos, o chassi do Brasília tem uma traseira muito estranha, parecendo caída.
A seguir os modelos GTS que vieram a partir de meados de 1977, com a traseira reta, sem a impressão de caída, dando charme ao modelo. O GTS vermelho 1978, representa o grande desejo da moçada que hoje está beirando os cinquenta, foi a grande febre daquele tempo. O GTS 1980 branco, representa o modismo automotivo que surgiu em 1979, com os modelos monocromáticos, ou seja, uma única cor internamente para todos equipamentos e forração.
A Puma combinou seu modelo conversível monocromático, com a bela capota bege. Quando citei o fato no microfone e exclamei que era uma pena a capota estar abaixada, Gurgel rapidamente, em 15 segundos, soltou o envelope e levantou a capota, com uma mão só. Até o locutor se espantou. Será que um conversível alemão, de capota elétrica sobe tão rápido?
O modelo GTC branco (de capota erguida), nasceu em 1980 como modelo 1981, substituindo o modelo GTS e foi fabricado até 1985. Aqui o GTI 1984, um dos últimos a ser produzido. O AM4, o modelo conversível da Alfa Metais, tinha motor AP 1.8, diferente do seu antecessor o AM2, que tinha motor a ar 1600. O AM4 1993 branco também um dos últimos fabricados.
As máquinas quentes começaram o desfile logo após os conversíveis, sendo representadas pelo GTB 1978 prata e GTB 1977 preto. Lançado em 1974, poucas alterações foram realizadas, detalhes e lanternas ao longo de sua vida de cinco anos. O muscle car brasileiro.
Em 1978, no Salão, a apresentação do GTB S2, que viveu até 1985 basicamente o mesmo modelo, mudando somente diâmetro das rodas e defletor do para-brisa. Aqui dois GTB S2 1979, os primeiros fabricados.
Mais dois GTB S2, o branco 1981 e o prata 1984, extremamente originais.
Apenas em 1987 foi fabricado o GTB S2 ASA, pela Araucária S/A, que nada mais era que o GTB S2 com limitadas alterações. No olhar são idênticos.
Por fim, O GTB S2 com pintura personalizada na moda atual e o último modelo Puma com mecânica Chevrolet, o Puma AMV, que substitui o S2, com diversas mudanças no desenho, quando voltou a ser fabricado pela Alfa Metais em 1988. O AMV 1991 vermelho representando o fim da produção Puma.
7 comentários:
...comento o grande esforço e dedicação da 'Alfa Metais' para com a linha Puma em Curitiba, também na linha de caminhões!
(Ronaldo)
Que organização! Além de um belo espetáculo, recebemos uma aula de beleza com o desfile desses carros.
Pena morar tão longe.
Um belissimo espetaculo..
Realmente uma aula sobre a história dos carros, bem como mudanças significativas entre os modelos. O único "senão" foi o locutor que acompanhava o Felipe, com comentários descabidos e ao meu ver até deselegantes. Ponto pro Felipão que não se abalou e continuou sua locução como um gentleman.
qual a diferença de dimensão entre a carroceria do 71 e dos 74?
Marcelo, obrigado pela parte que me toca.
Claudir, a diferença é mínima no comprimento, não medi, mas das portas para a traseira é tudo diferente, entrada de ar para o motor (tubarão), paralamas traseiros, vigia, capô e painel traseiro. Na largura permanece a mesma.
Sei que já se passaram 6 anos da data desse desfile, mas vale a pena ressaltar a qualidade dos carros e também é uma pena que eu more meio longe do Sambódromo (Zona Leste) para ir até a Zona Norte, sem carro e a noite é "osso", uma pena, pois as exposições de carros antigos no local são classe A.
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