A reportagem da revista Quatro Rodas de maio de 1970, enviada pelo meu amigo Fernando Gusmão, traz a prova de Brasília-DF, onde o Puma GT 1950 cc de Antônio da Matta e Clóvis Gama Ferreira (MG) vencem com duas voltas de vantagem. Outro Puma, o famoso espartano n° 48 de Angi Munhoz e Freddy Giorge (SP), chega em terceiro lugar, na frente de muita gente boa. Na décima colocação outro Puma GT de Ariberto Iasi e Luís Carlos Sansone (SP).
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Reportagens (50) Brasília, Vitória do Puma Mineiro
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Toninho da Mata era uma unanimidade:
-"...pilotava mt bem, era pequeno e leve, fazia perfeito conjunto com o Puma GT!"
(Ronaldo)
...em Belo Horizonte estes ídolos estavam bem acessíveis e eram simpáticos, cito tb o Eng Civil e piloto 'Marcelo Campos' e seu Puma vencedor, patrocinado pela revenda VW, ali da 'BR-3' ...a 'CARBEL':
- "...era possível, após um evento, voltarmos de carona com um piloto como 'Boris Feldman'!"
Obs.: na época foi dos primeiros a comprar o 'Corcel 4 portas'
...sendo que acabara de voltar de grande viagem até a Argentina, sem contratempos.
(Ronaldo)
Felipe,assisti esta confusa corrida dos mil quilômetros de Brasilia de 1970 ao vivo e vivi tudo o que aconteceu durante a madrugada, debaixo de muita chuva.
Os vencedores, na realidade, não foram o Toninho da Matta e Clóvis da Gama Ferreira e sim o Emilio Zambelo e Marivaldo Fernandes.
Com uma equipe de cronometragem inexperiente e uma quantidade recorde de inscritos para a prova, os cronometristas se perderam nos tempos e que acabaram sendo estimados e causando uma confusão geral no grid.
Os pilotos se revoltaram e se recusaram a largar e aí a direção da prova convocou a polícia e Exército e deu voz de prisão para os pilotos.
Após três horas de confusão deram a largada para o último mil quilômetros de Brasilia realizado nas ruas da cidade.
Enfim, após o termino da prova, onde só foram cumpridos em torno de oitocentos e poucos quilômetros, deram a vitória ao Toniho da Matra e o Clovis da Gama com Puma, mas depois de reverem o mapa da prova, ficou constatado que os ganhadores foram o Emilio Zambello e o Marivaldes Ferandes, se não me engano, com Alfa GTA.
Apesar de toda a confusão instalada, após a revisão dos verdadeiros vencedores o então Secretário da CBA, numa decisão estúpida, acabaram por deixar o troféu com o Toninho da Matta e o Clovis da Gama, pois eles já tinham recebido o mesma, mas deram os pontos do campeonato ao Zambello e ao Marivaldo, os verdadeiros vencedores oficiais dos Mil Quilômetros de Brasilia de 1970, mas que gerou muito protestos de todos os dois vencedores.
A destacar o protótipo DKW do Marcos Jardim com carenagem feita de gesso que foi uma verdadeira atração na prova, pois com o decorrer da disputa e da chuva que aumentava a todo instante, a carenagem começou a derreter, sobrando quase que apenas o chassi do carro para o delírio do público presente.
Jovino
Jovino,
Que história interessante, como sempre, só quem viveu sabe.
Obrigado por nos contar mais esse episódio do automobilismo brasilerio. São detalhes de bastidores e outros pós-prova, que reportagem nenhuma publica e mesmo se publicarem, não ganha a mesma conotação. Valeu!
Postar um comentário