As fotos enviadas pelo nosso amigo Ronaldo, quando era engenheiro-chefe na Puma e morava no bairro Klabin, ao lado do Ipiranga, onde ficava a fabrica da Puma.
"Felipe, ao fundo fica a Av. Ricardo Jafet: - "...meus velhos e minha filha maior, amiga do PS. Eu com o Dodge Charger R/T e também minha filha com amiguinho, em Ijuí-RS." Abraços, Ronaldo (...o meu velho até 'se empinou' no PUMA, ...já agora minha mãe -com quase 90!- está bem mais ágil que o velho)."
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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13 comentários:
De projeto da 'Hoesch Molas' tb fabricante das molas do Dodge -com algumas modificações!- vieram as molas traseiras do 'Puma GTB':
- Hoje 'Thyssen Krupp Bilstein Brasil'!
Na época fomos tão bem atendidos que resolvemos fazer um elogio à sua diretoria, o que resultou em muitas promoções salariais por lá.
(Ronaldo)
Felipe,
Coincidentemente hoje meu velho está de aniversário(*):
- "...tb foi meu primeiro professor de mecânica e direção!"
Bem forjado em um 'Ford V8 1939' ainda do meu avô e que chegou até os meus dias:
- "...de uma época em que se usavam correntes nos pneus sob qualquer chuvarada."
(*)mas isto ñ sabias.
Abçs,
Ronaldo
Ronaldo,
Parabéns ao seu velho, que Deus o conserve.
É muito bom ver um pouco sobre a "vida real" dos colaboradores da Puma. Isso demonstra que por trás de uma empresa existem pessoas e vidas, algo muito esquecido nos dias atuais, onde só se tem olhos para o lucro. Não existe mais o orgulho de se trabalhar nesta o naquela empresa e o profissional para a empresa, qual valor tem?
Não podemos generalizar pois já existem as que valorizam seus funcionários, mas está intrínseco, funcionario satisfeito trabalha melhor, o que se vê, nem sempre é o real, tem muita coisa atrás da cortina de fumaça. O forro é bonito mas por dentro dos telhados tem fezes de pássaros, ratos e lagartixas.
27 de agosto de 2010 08:02
Obrigado Stael!
Mas qdo sentí q ñ estávamos no mesmo rítmo, caí fora. Ñ poderia aguardar uma demissão forçada.
Mas acompanhei ainda de longe, vendo q muitos fieis colaboradores permaneceram até onde foi possível.
Abçs,
Ronaldo
Ainda cabe comentar...
-já q citamos o Grupo Thyssen-Krupp-
q... o Karl Ludvigsen foi patrocinado pelo:
-'Barão Thyssen', em um épico e marcante 'paper' q produziu para importante 'evento técnico' ...do mui sofisticado 'mundo automotivo da europeu'.
E isso foi o começo real dos movimentos -"com a reconhecida influência japonesa!"- pela maior qualidade, 1° na produção, depois no marketing e, finalmente, no produto e no pós-venda.
Ainda cabe citar q 'deste material todo' ...com produção dentro da LUDVIGSEN ASSOCIATES LTDA., consultoria de Karl, na qual tb estive ligado como 'Associate Consultant' de 1995 a 2000:
- "...surgiu o livrão 'Creating the Customer-Driven Car Company' um marco definitivo lançado por Karl."
Ou seja a companhia "dirigida" pelos seus clientes:
- "...q nada mais é do que o q a Puma fazia em sua época, qdo sabemos que os nossos carros ñ tinham bons bancos, ñ tinham boa estabilidade, ñ tinham uma direção macia e precisa, ñ tinham o mui necessário design(*), etc."
(*)foi preciso vir uma 'Hyundai-KIA' para mostrar -"inclusive para todas as outras montadoras tb!- como agradar "mesmo" ao cliente brasileiro."
(Ronaldo)
Ou seja, nos outros carros brasileiros da época, anos 60/70:
1- Uma direção de baquelite era mais barata, mesmo q de grande diâmetro, e era normal isso.
2- Um banco duro e sem mto ajuste lateral era a norma corrente.
3- Uma boa suspensão montada em grandes e bons pneus era só vista em carros mto caros.
4 - Um bom design esportivo e europeu, aí já era pedir demais.
5 - Carros leves e ariscos na estrada e nas pistas? ...agora complicou de vez.
6 - Puma, ...um sucesso só abalado p/ 'Passat TS' ...q veio tb com chapa mto fina!
(Ronaldo)
É Ronaldo,
Lembro bem quando me contou que o Milton ficou preocupado com o Passat TS (1976), por ter chapa fina (mais leve - 912 Kg) e motor potente (97 HP). Talvez tenha sido o comecinho do fim para os carros tidos como esporte no Brasil, dos quais passaram a ser - mais acentuadamente no começo dos anos 80 - apenas os fora-de-séries.
Felipe,
Está acabando a minha modesta 'bagagem de conhecimento'.
Mas vou seguir aprendendo mto aqui no blog!
Abçs,
Ronaldo
Depois você fala de mim. A modéstia chegou aí e parou!
Só para concluir:
- "As fábricas têm a difícil tarefa de estar em equilíbrio no mercado e nas finanças."
Mesmo assim alguns mágicos se destacam, ...por vezes ñ por mto tempo, ...a fórmula é pensar na continuidade, ...a longo prazo.
Daí a visível gangorra dos produtos no mercado.
O q reflete estratégias de marketing:
- "...um produto 'mal posicionado em preço e qualidade' pode se recuperar bem ...com novas políticas de marketing."
(Ronaldo)
E o Dodge R/T foi encomenda do meu pai:
- "...trouxe-o de SP, mas eu ainda teria de ir até Garopaba-SC ...para 'fazer a entrega', ...descendo a Serra Gaúcha -por estradas belas, mas precárias(*)- ...até Araranguá-SC, tomando então a rodovia federal '101' p/o norte."
(*)um único e pequeno contratempo: ...uma pedra mais saliente deu um raspão na tampa da carcaça da embreagem, o q levou a um forte ruido, ...pois atingiu o 'dentado da cremalheira' ...onde atua o pinhão do motor de arranque e -num primeiro momento- pensei no pior. Já ...até chegar Araranguá o ruido ia diminuindo e com uma 'chave de fenda' fiz -facilmente!- o afastamento da chapa da tampa ...pois bem ali havia um providencial orifício para a saida de fluidos.
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