O artigo publicado em um jornal de 31 de outubro de 1973, enviado pelo André Lemes, afirma a partida do Puma GTB para o Salão de Bruxelas, dando diversos detalhes sobre o Puma. Isso comprova que não existiu nenhum Puma GTB fabricado em 1973, como alguns dizem. Esse Puma era uma evolução do GTO apresentado no Salão do Automóvel de 1972, como a própria matéria menciona. Até chegar na linha de produção, algum tempo se passou.
A fotografia abaixo mostra o GTB no Salão de Bruxelas ao lado de novo GTE. Novo porque era a nova carroceria do 1973.
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8 comentários:
notem que nesta pre serie do salao de bruxelas a gtb esta com os limpadores cruzados e a gte nao possui espelho retrovisor a ela esta com as famosas rodas tijolinho bem como estes pneus da gtb nao parecem ser 205/70/14 pois estao muito fininhos
um abraço a todos
Alguem pode me responder: As belas rodas do Gtb era de aluminio ou magnesio? Elas eram fundidas na areia ou já eram injetadas?
Um grande abraço a todos!!!
Ita
Gabriel,
Como falei e na matéria também, esse era o GTO já com alguns acertos, mas nem tudo ainda estava definido. Por isso a impossibilidade de a Puma ter fabricado esse modelo em 1973, se em 31 de outubro de 1973 estava prestes a embarcar, dois meses não são suficientes para realizar todas as outras alterações que aconteceram em cima do GTO, inclusive definir pneus e tala das rodas, que envolve disponibilidade desses fabricantes nacionais.
Quanto a não ter espelho retrovisor, no Puminha era assim, saía sem a colocação do espelho externo, que era colocado conforme a altura do proprietário. As rodas tijolinho é de difícil explicação, pois desde o ano anterior já era usada as estrelas.
Ita,
As rodas do GTB, assim como todas as rodas de liga leve fabricadas até meados de 1975 eram de magnésio, fundidas por molde injetado. Depois apareceram as de Antálio, uma liga de alumínio, magnésio e outros em substituição as de magnésio, que perdiam o brilho só com a umidade do tempo. Nas de antálio não. Também surgiu uma liga de alumínio mais pura, que era fabricada pela Jolly.
Muitos anos depois, que essa liga de alumínio atual foi definida, mas nenhuma liga até hoje superou uma propriedade exclusiva das de magnésio: extremamente leve.
Detalhe para os estandes vizinhos: a nacional Metal Leve e os tratores Valmet, no caso um modelo 85id da linha de tratores de 73, já eram vendidos no Brasil quando do Salão.
Realmente, Felipe:
- "...só lembro 'de um desses' ...em demorada montagem, ...qdo lá entrei em fins de 73."
Abçs,
Ronaldo
Tô falaaaaanndo...
Obrigado Ronaldo pela confirmação. Tem gente que insiste em dizer que existe GTB 1973. Se existir são aqueles rolos de documentação, que nas transferências de Estados sempre erravam alguma coisa. Como exemplo, existe o GTB n° 2 no Rio Grande do Sul com o ano de 1975,impossível, porque existe outros como o n°7 e n° 8, dos que eu conheço, no ano de 1974.
entao o que é isso:
http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-192961451-puma-gtb-s1-_JM
ele diz que é uma 75, a numero 9,
comente Felipe.
Adão,
Na tabela de produção do site Carro Antigo, eles não especificam a quantidade de modelo por ano, mas dizem que em 1973 os primeiros com mecânica GM. No site do Puma Club do Brasil de Curitiba, a tabela menciona 2 GTB fabricados em 1973 e 21 em 1974. Como visto impossível esse número em 1973 e não podemos considerar esse protótipo como de produção em série. Essa quantidade de 21 em 1974, não podemos ter absoluta certeza, porque não sabemos exatamente o mês de começo da produção e quantos automóveis faziam por mês, considerando um produto novo e bem mais complexo na fabricação que os Puma VW.
Só poderemos ter uma certeza absoluta com os registros em pose do Rossato.
Eu sempre acreditei que o número de GTB fabricados em 1974 não passou de dez unidades, com esse do anuncio pode ser uma pista ou é o mesmo caso do outro n°2.
Precisamos cobrar isso do Rossato.
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