A cor que não é nada bonita no seu carro de origem, o Palio 1996, no Puma ficou linda, dando muita alegria ao sempre jovem esportivo.
Quando a premiação, se no quesito placa preta esse seria o primeiro item para desclassificar o veículo a ter a originalidade certificada, cor não original, quem dirá em premiação de concurso de automóveis, onde a rigidez para detalhes é bem maior. O Puma do Ferri não seria premiado apesar da qualidade, porque não transmite a imagem da sua época, ocasionando certa careta para quem viveu a época e informando errado para os jovens que gostam de história. Em qualquer concurso serio isso é regra.
No caso do Brasinca GT 4200 exposto em Águas de Lindóia deste ano, que não foi premiado, houve muita discussão a respeito. Apesar de ser digno de premiação pela raridade e estado de restauração do esportivo fabricado na década de 60, sua cor Verde Menta Metálico GM 1973 desmereceu o carro.
Sempre bato na mesma tecla a respeito de antigos com excesso de restauração ou aplicação de penduricalhos, acessórios, detalhes, mesmo que de época, que deformam a imagem de veículo de quando esse saía do concessionário. Canso de ver Fusca com polainas, dentaduras, bagageiros, etc., acessórios que eram colocados em lojas de acessórios naquele tempo e não utilizados pela maioria dos proprietários, modificando a imagem do carro quando zero quilometro. Ontem no Auto Show Collection (Sambódromo),do camarote Puma Clube vi um Opala passar que me chamou demais a atenção, pois ele era exatamente como um Opala vinha para o mundo, com as faixas brancas finas e sem nenhum adesivo nos vidros. Possivelmente 1969 ou 1970, porque a única diferença entre esses anos era a roda por baixo da supercalota pintada na cor do carro no ano de 1969 e em preto no modelo 1970.
Esse carro me fez lembrar do primeiro Opala que meu pai teve, me trazendo boas lembranças. Já o Opala ao lado, um laranja 1972, apesar da cor original, tinha faixas brancas largas que nunca existiram em nenhum Chevrolet Opala, pneus bem maiores que os originais e um baita adesivo em letras brancas no para-brisa. Esse não é o retrato de um Opala de 1972.
No caso do Brasinca GT 4200 exposto em Águas de Lindóia deste ano, que não foi premiado, houve muita discussão a respeito. Apesar de ser digno de premiação pela raridade e estado de restauração do esportivo fabricado na década de 60, sua cor Verde Menta Metálico GM 1973 desmereceu o carro.
Sempre bato na mesma tecla a respeito de antigos com excesso de restauração ou aplicação de penduricalhos, acessórios, detalhes, mesmo que de época, que deformam a imagem de veículo de quando esse saía do concessionário. Canso de ver Fusca com polainas, dentaduras, bagageiros, etc., acessórios que eram colocados em lojas de acessórios naquele tempo e não utilizados pela maioria dos proprietários, modificando a imagem do carro quando zero quilometro. Ontem no Auto Show Collection (Sambódromo),do camarote Puma Clube vi um Opala passar que me chamou demais a atenção, pois ele era exatamente como um Opala vinha para o mundo, com as faixas brancas finas e sem nenhum adesivo nos vidros. Possivelmente 1969 ou 1970, porque a única diferença entre esses anos era a roda por baixo da supercalota pintada na cor do carro no ano de 1969 e em preto no modelo 1970.
Esse carro me fez lembrar do primeiro Opala que meu pai teve, me trazendo boas lembranças. Já o Opala ao lado, um laranja 1972, apesar da cor original, tinha faixas brancas largas que nunca existiram em nenhum Chevrolet Opala, pneus bem maiores que os originais e um baita adesivo em letras brancas no para-brisa. Esse não é o retrato de um Opala de 1972.
19 comentários:
O pessoal anda agora com a mania de colocar bandas branca em carros 'antigos' eu particularmente acho horrivel e são poucos carros que podem usar banda branca sem ficar feio mas para mal dos pecados agora em qualquer esquina estão vendendo essas coisas .....
Só esta faltando colocarem banda branca em puma e outros esportivos..
abs
Felipe, esse é o nosso verde nobre que saiu em alguns pumas ?
Flávio, acho que o verde que vc se refere é o do puma do link abaixo.
http://1.bp.blogspot.com/-oZFSvuxQyCs/TgKG8_1hFwI/AAAAAAAAWWs/JcW1PXAA18w/s1600/DSC07542.JPG
Não parece, mas ele é verde.
Luby, olha, eu já vi Puma com faixa branca...
Flavio, não é esse o verde nobre, ele era escuro, parecendo o verde do Jaguar.
Alex, Esse do link que vc mandou é o verde mantiqueira metálico VW 1978.
Comentei do verde do Opala, achei em alguns catálagos antigos da GM que o verde nobre fora usado nos opalas de 69 á 74.
Andei pesquisando pois queria pintar meu puma gte 75 dessa cor. abraços
Flavio,
O verde nobre era tinta feita pela Puma, não existia em catálogo.
Veja aqui http://1.bp.blogspot.com/_oKPRrlJAWBw/TS9fYNLXluI/AAAAAAAATRk/NeobpYY4ixY/s1600/7-II%2BPuma%2BDay%2B2005%2Bem%2B29%2Be%2B30.1
Esses dois Puma são bem próximos ao verde nobre.
Pensei em ser, pois as cores metálicas proviam da Gm. E encontrei uma cor com o mesmo nome na tabela deles... :S
http://www.legal.adv.br/opala/tabela-de-cores-chevrolet/
http://opalasc.aforumfree.com/t2-tabela-de-cores-gm
Essa ultima tabela parece ser antiga.
http://opala.tempsite.ws/site/images/stories/informacoes/cores/Opala.com%20-%20Tabela%20de%20cores%2069%20a%2073.pdf
Flavio,
O duro que só tem o nome, não tem a formulação ou amostra da cor e aí, como vamos saber qual a tonalidade? Fuça aí para descobrir...
Você acha que pode ser a mesma que a puma usou ?
Flavio,
Só vendo a amostra da tinta.
Olá Felipe; peço permissão para explicar o porque da cor do UIRAPURÚ. As cores nos BRASICA/URAPURU, eram personalizadas em 1965/1966 como foram por exemplo os Passat DACON na década de 70. O meu UIRAPURU foi dos poucos pintados nesta cor, a qual só vim a descobrir depois de desmontar o interior(pois os carros eram pintador por baixo e por dentro da mema cor externa) ao descobrir esta cor liguei para o Dr. Célio na época possuidor de 5 Úirapuru que me confirmou a cor. O tom da mesma é a mistura do Verde Grupius com verde Beethoven, foi o que mais se aproximou. Sou colecionador à muito tempo, jamais restauraria um carro como esse sem informações corretas e seguras; principalmente não crendencia-lo para placa preta.
Minha indignação foi pela falta de conhecimento dos avaliadores(pois tenho foto original do carro, mais o testemunho de possuidores destes veículos; e Sr. Roberto Camarota, que montou os últimos remanescentes; e muito me orientou, na restauração do mesmo.
Gostaria de mandar a foto original do interior para apreciação de todos.
Grato pelo espaço
Abraços Paiva.
Esse Uirapuru vi pessoalmente em Águas de Lindóia ... supimpa!
A despeito de tantos outros carros expostos, esse em especial e alguns poucos outros, não necessariamente importados, foram os que mais me chamaram a atenção.
Na hora, com meus próprios botões, fiquei pensando justamente na cor, bonita, metálica mas ... original da época? Foi só um pensamento, esqueci e segui em frente.
Agora o José Paiva, proprietário, matou a cobra e mostrou o pau, como dizem.
Supimpa por inteiro!
Meus sinceros parabéns pelo carro, ele é impecável.
boto muita fé no que o Paiva falou
a respeito da cor do seu uirapuru
e digo mais puma é uma coisa e uirapuru é outra.
cada um entende do seu
cada macaco no seu galho
acessório de época é uma coisa feia
eu me lembro de monza 84 com roda de magnésio (vulgo roda gaúcha) toca fita tkr de bandeja com equalizador tojo parafusado em baixo e outras porqueiras mais. Nos carros de hoje vemos peliculas rodas aro vinte cromadas dvd de painel gps presos
por ventosas no parabrisa ou seja
coisas que serao ridículas em pouco tempo... aliás já sao ridículas
só que essas merdas existem e sempre existiram.
Mas essas merdas querendo ou nao fazem parte do universo dos carros
antigos ou do presente entao se a ideia é preservar os carros como
objeto cultural estas porcarias nao podem ficar de fora.
quem consegue enxergar os anos setenta sem um fusca 68 da vida parado na rua sem um farol tremendao ou um chevette de farol amarelo
Prezado Presidente,
É molto vero, il Puma di Ferdinando é il piú bello GTE 1977...
Na época do Pacaembu, a quase totalidade de Pumas era bem sambado, e a primeira oportunidade que tive para ver uma Puma em estado de "0" era o do Ferri. Todo mundo elogiava e perguntava onde foi feito. Onde? Quem?? Quanto custou??? O Ferri afirmou
que tinha feito ele mesmo, raspado, fibrado, gel coatado, fundado e pintado, mas que não fazia mais esse tipo de cousa. Ninguém acreditava muito nessa história, que anos bem mais tarde se confirmou ser positivo, quando você mostrou que tinham feito o Puma Bubu e quando encontrei com você, soube ainda que ele trabalhou com o Sid Moska pintando capacetes com aerógrafo e grifinhos...
Mas, a foto que estava no blog lembro-me que a patroa do Barata tinha tirado, por acaso o próprio Barata enviou-lhe?
O "Envemo" na verdade é o Chamonix nº007 que era do Newton, adquiri com ele mesmo na loja da Bandeirantes (na época ele era sócio do Romeu Sichiliano). Quem cuidava da mecânica enquanto esteve comigo por seis anos era o Eng° Wilson da Manauto (aquele que tem uma GTI com motor alemão de Kombi refrigerado a água). O Wilson mudou da Padre Carvalho e foi para o bairro do Butantã.
Bom, voltando ao Puma Ferri, vão algumas fotos dele já em Itanhaém. O Ferri, brincando, disse que para descer todo santo ajuda, mas na subida...É vero, o termômetro da Chamonix chegou a 100°C na subida, nunca tinha visto esquentar tanto, normalmente ficava no 90°C...mas cheguei...He he!
Abraços,
Sylvio
Paiva meu amigo,
Eu não sabia que o Brasinca era seu, e que todos saibam, ele tem Puma raro em sua coleção e esse Brasinca foi um grande desafio para ser restaurado em virtude das condições em que se encontrava.
Não fui eu quem julgou seu Brasinca e não sei os nomes dos respectivos juízes, mas assumo total responsabilidade pelas afirmações feitas aqui nesta publicação, não sendo palavras oficiais da organização, nem tão pouco da Federação ou do Puma Clube, são somente minhas palavras.
Posso não entender nada de Uirapuru, como disse o anônimo, cada macaco no seu galho, mas tenho duas coisas: sempre gostei de automóveis e tenho idade suficiente, portanto vivi a época. Em meu primeiro Salão do Automóvel, o que mais me chamou atenção não foi o Brasinca, mas a quantidade de pessoas ao redor do estande, um grande sucesso.
Posso não entender de Brasinca, mas entendo de cores, principalmente o verde, uma cor que sempre mexeu comigo. E na época, os verdes eram em tons pastéis ou verdes escuros. Algumas cores metálicas esboçavam o cenário nacional em tons claros ou médios, nunca vibrante. A primeira cor verde vibrante que apareceu foi o Verde Hell Gruen do Porsche em 1967, cor importada e assim mesmo não era metálica. Na época lembro que me chamou demais atenção e me apaixonei por essa cor. Um verde vivo e vibrante, bem parecido com esse verde que você utilizou, mas não era metálico. Depois disso, a próxima cor verde nesse tom vibrante foi o Verde Tropical Chrysler, no Dogde Charger em 1971, também não metálica. Esse verde era um pouco mais escuro que o verde do Porsche. Nesse tom a primeira cor verde vibrante metálica foi o Verde Menta metálico do Opala exposto no Salão do Automóvel de 1972, junto com outras cores que mexeram com o mercado pela novidade, como o Violeta, Rosé metálico e Sépia metálico (marrom).
Portanto, para mim, a minha opinião continua inalterada e acredito ser muito difícil alguém me provar o contrário com algum documento ou fotografia de época, porque eu vivi o momento nos anos sessenta e já acumulava informações. Se eu ganhei o respeito de todos os pumeiros do mundo, não foi somente com minhas palavras, para tudo que eu falava de Puma, sempre anexei uma prova.
Antes de apaixonado por Puma e colecionador sou um historiador, que pesquiso, analiso os fatos e principalmente investigo.
Outra opinião minha ao saber que o Brasinca era o seu:
A sua história com seu Brasinca merece prêmio de destaque em qualquer evento, pelo esforço empreendido e pelo trabalho executado, parabéns.
O Opala é 1970, pela posição do retrovisor.
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