A mensagem e fotografias enviadas pelo nosso amigo Comandante Heriberto:
"Caro Mestre Felipe, Saudações antigomoblisticas.
Em minhas rotineiras viagens ao Rio de Janeiro, resolvi rever o MUSEU DA AVIAÇÃO localizado nos Afonsos , subúrbio da quela cidade.
- Dentro daquele universo aeronaútico, encontra-se essa relíquia, o raro Willys Itamaraty Executivo, que foi usado para transporte presidencial no Brasil, sendo utilizado pelo Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, posicionado abaixo do avião VISCOUNT 789 D, apelidado de 'O Cafona', que serviu a diversos presidentes da república, como Juscelino Kubitschek, Castelo Branco e os demais presidentes durante o governo militar, sendo desativado no governo João Figueiredo com 13.855 horas de vôo.
A visita ao museu Aeronáutico é um passeio imperdível para quem vai ao Rio. Recomendo com empenho. Grande abraço, Heriberto".
O Willys Itamaraty Executivo foi desenvolvido pela Willys em conjunto com a Karmann Ghia, baseado no Willys Itamaraty e no formato de Limosine. Era um grande luxo para época do recém lançado Ford Galaxie, que custava 20% mais barato que o Executivo. Foram produzidas 27 unidades desse modelo, sendo que sobrevivem atualmente apenas 19 unidades nas mãos de colecionadores. Esse em especial, o número 5 foi entregue ao Marechal Castelo Branco no Salão do Automóvel de 1966.
"Caro Mestre Felipe, Saudações antigomoblisticas.
Em minhas rotineiras viagens ao Rio de Janeiro, resolvi rever o MUSEU DA AVIAÇÃO localizado nos Afonsos , subúrbio da quela cidade.
- Dentro daquele universo aeronaútico, encontra-se essa relíquia, o raro Willys Itamaraty Executivo, que foi usado para transporte presidencial no Brasil, sendo utilizado pelo Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, posicionado abaixo do avião VISCOUNT 789 D, apelidado de 'O Cafona', que serviu a diversos presidentes da república, como Juscelino Kubitschek, Castelo Branco e os demais presidentes durante o governo militar, sendo desativado no governo João Figueiredo com 13.855 horas de vôo.
A visita ao museu Aeronáutico é um passeio imperdível para quem vai ao Rio. Recomendo com empenho. Grande abraço, Heriberto".
5 comentários:
Quando eu era criança, andava de bicicleta no quartel do exército no Cambuci, e tinha uns destes estacionados lá, já desativados e cobertos de pó, sendo substituídos acho que por Opalas.Meu pai disse que era para transporte de oficiais.
Gagliardi
Vc é da região do Glicério?
Sabe que me apresentei neste quartel
quando fiz 18 anos? (recentemente !)
Passo diariamente em frente ao local.
Totalmente degradado .
Uma pena.
È uma construção histórica , se não me engano do séc.XIV .Como nos carros PUMA , mereceria restauração .
Abraços
Walter Ramos
Marcos,
Seria o Executivo? Tipo limosine? Porque existiam muitos Itamaraty normais em uso oficial, mas limosine... Não acredito que existia alguma nas forças armadas, a não ser essa do presidente da República, ainda mais em governo militar, que nunca ostentou riqueza, sempre foram mais racionais nesse quesito. Nesse aspecto a ditadura militar era boa, não jogavam dinheiro fora para ostentação.
Walter,
Pior que o Quartel do Cambuci é a Vila Itororó. Apesar de estar tombada há muitos anos pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, a Vila Itororó é hoje um dos vários cortiços deteriorados no Bixiga. Há duas décadas ainda podíamos vê-la em seu esplendor, mesmo deteriorada, através da Av. 23 de maio, hoje está um tanto encoberta pelas edificações nos fundos e muito mais destruída.
"O povo que não conhece sua história está fadado a repetir seus erros"
Era limosine, provavelmente de uso de algum general. Não é o quartel do Glicério (Pq Dom Pedro), mas sim o da Av. Independência (Cambuci).
O do Glicério é muito antigo, está tombado e quase "tombando". Ouvi dizer que recebeu a visita do Alckmin recentemente.
Ramos, eu conheço bem a região, porque brincava lá quando criança e morei no Cambuci.
Meu pai contou certa vez que um capitão da engenharia ficou incumbido de trocar os motores dos jipes Willys, e pretendia pôr motor VW do Passat! Meu pai que era tenente sugeriu o motor do Opala 4cc, duas mangueiras e mais forte para o jipinho, e assim foi feito.
Certa vez, tem muitos anos, eu vi um Itamarati Limousine igual à este num galpão junto com diversas outras raridades, todas cobertas de pó, da fazenda dos Matarazzo aqui em Campinas.
Que eu me lembre de bate-pronto havia um Super V também e esse monoposto ostentava o nome de um piloto famoso, do qual não me lembro agora.
O Itamarati tinha um vidro que separava o compartimento do motorista daquele dos passageiros, subia e descia, a pintura era preta e o revestimento em couro bege. Fora o fato de alguém ter comentado que tinha sido utilizado pelo JK, é só o que me lembro.
Postar um comentário