Fora de área - Uirapuru 4200 S e 4200 SS

Em junho de 1966 a revista Quatro Rodas dá a nova notícia sobre o Brasinca 4200 GT, que deixou de ser fabricado pela empresa, depois de 50 unidades em dois anos de fabricação. A Brasinca passou os direitos para a nova empresa criada, a STV de Rigoberto Soler. A primeira atitude de Rigoberto foi mudar o nome para Uirapuru (o nome dado quando ainda era um projeto), porque assim ficou conhecido pelo grande público. Foram fabricados mais 26 automóveis nessa nova fase, em menos de um ano de atividades, encerrando em 1967. Detalhe: somente esses automóveis fabricados de 1966 a 1967 tiveram o logotipo Uirapuru estampado em suas laterais e na coluna do carro, o logotipo 4200 também mudou, perdendo as letras GT.

Reportagens - Designers brasileiros (2)

A continuação da matéria sobre designers brasileiros publicada na Quatro Rodas de dezeembro de 1971. As histórias de cada um são muito interessantes, em uma época que o Brasil engatinhava no setor.

Após Anisio Campos e Rino Malzoni, seguindo a sequência da revista, com Toni Bianco, o grande mestre de diversos modelos de sucesso.

Amaral Gurgel, que após anos de sucesso se tornou o primeiro fabricante brasileiro de um automóvel 100% nacional.
Leon de Lorena, pouco conhecido, porque seu principal produto sequer foi fabricado, o Lorena RM, encerrando sua carreira.
E o pioneiro professor Rigoberto Soler, que tinha o dom de projetor automóveis.

Reportagens - Designers brasileiros

Na revista Quatro Rodas de dezembro de 1971 a matéria fala sobre os mais importantes estilistas brasileiros naquele tempo, só feras.

Começando por Anisio Campos...
...Rino Malzoni, que conta sua história e que a produção dos Malzoni totalizou 50 unidades.
E no próximo capítulo virão os outros quatro.

Reportagens - Pirelli HS

Na revista Quatro Rodas de dezembro de 1965 a notícia do novo pneu para altas velocidades, o Pirelli HS, que poderia chegar até 250 km/h. Nessa época, quase não havia pneus para alta performance, o melhor até então era o Pirelli Cinturato Sport, para velocidades até 200 km/h.

A Pirelli sempre foi parceira das corridas brasileiras, sendo a empresa que mais ajudou o desenvolvimento do automobilismo nacional. Porque sem pneus, não adianta ter motores, suspensões e rodas de ponta, pneu é essencial. Só falta a Pirelli fazer anuncio no Puma Classic, porque já foram feitas várias. Mas eles merecem pela qualidade dos produtos e disposição nas pistas.

É para os jovens conhecerem um pouco daquilo que sofreram os pilotos "bandeirantes" no Brasil. Não é mesmo Zé Martins, Angi Munhoz, Jan Balder, Sidney Cardoso, Bird Clemente e tantos outros grandes nomes. Eles tem muitas histórias sobre pneus em corridas.

Pesquisa Quatro Rodas: MAZINHO!

Artigo (42) Malzoni em série

O artigo publicado na revista Quatro Rodas de junho de 1966 fala sobre as novas e bonitas instalações na Avenida Presidente Wilson para a fabricação do GT Malzoni em série, o começo de tudo.

Quem me deu trabalho, digo, a dica foi o nosso amigo Mazinho, que fica vasculhando a Quatro Rodas digital e depois me envia os assuntos. Ele fica me atiçando e acabo indo a luta, pois tenho que fuçar as revistas velhas para ter melhor imagem, porque o salvamento lá no digital é de baixa qualidade e não dá para ler direito. Hoje vocês vão me aturar com a década de 60...

Rodas Bolo de Noiva aro 15

Vocês sabiam que a Scorro fabricou rodas "Bolo de Noiva" em aro de 15 polegadas? Sim sabiam, a foto já foi publicada aqui. Mas aro 15 com tala de 9 polegadas?

A empresa fabricou essas rodas gigantes em magnésio, extremamente leves, para serem utilizadas em buggys. O Kadron em sua lista de peças para montagem do buggy tinha essa roda no catálogo, assim como as aro 14 e aro 13. O mais lindo nessa roda são os reforços que chegam quase até a borda deixando o desenho da roda que já era bonito, simplesmente fantástico. Pena que não houve sobreviventes desse modelo, pelo menos é o que sei até o momento.
As rodas "Bolo de Noiva" aro 15 e tala 5 ou 5,5 eram vendidas para as pessoas que tinham comprado seus VW Fusca e Karmann Ghia e queria dar um toque esportivo ao seu carro, sem contudo gastar demais tendo que substituir também os pneus, aproveitando os novos que estavam no veículo. Rodas de magnésio eram muito caras, um sonho para qualquer apaixonado por esportivos e os pneus também não eram assim tão baratos, principalmente os de tala larga. As rodas "Bolo de Noiva" finas ainda vemos em um canto ou outro, como essa abaixo que esteve há pouco tempo, em feira de peças de antigos e foi registrada pelo meu amigo Dario Faria, mas aquelas de 9 polegadas viraram cabeça de bacalhau.

Artigo (41) Auto & Mecânica Classic n° 23

Na revista AM - Auto & Mecânica Classic n° 23, possivelmente de agosto de 2002, porque algumas revistas modernas não periódicas deixam de marcar a data e ano, traz a ficha técnica do Puma GTB S2. Eles mencionam 1984, o último ano de fabricação desse modelo, mas a foto é do modelo de lançamento em 1979. Reparem que não tem o espelho do lado do passageiro e o outro é o famoso "raquete". Mas os dados contidos nessa ficha valem para todos, com exceção do diâmetro das rodas, que em 1982 passou a ser em aro de 15 polegadas.

A revista foi um presente que recebi do meu amigo Cassiano Scherner, de Porto Alegre-RS, junto com mais outros exemplares da Auto & Mecânica Classic. Um dia, estas também farão parte do acervo de algum Museu de Puma.

Mini Karmann Ghia Gurgel - Ajuda

Não sei se todos sabem, no começo da carreira do Gurgel ele fabricou mini-carros e um deles foi o modelo Karmann Ghia no qual ele está sentado na foto.

Hoje esses mini-carros são uma raridade e qualquer peça ainda existente é motivo de restauração. O leitor Flávio me pediu ajuda, por eu conhecer muitos colecionadores, mas nesse assunto de mini-carros não é muito fácil, então peço socorro para vocês:

"Bom dia Felipe. Em procura pela Internet, localizei seu blog. Embora percebi que sua paixão são os Pumas, recorro a você, que imagino ter contato com muitos colecionadores e apaixonados por veículos antigos. Tive na infância um mini Karmann Ghia motorizado, o qual foi vendido há muitos anos, e agora encontrado em estado deplorável. A carroceria de fibra, toda rachada e quebrada foi levada a um especialista em fibra na minha cidade (Barbacena-MG), que a restaurou quase por completo. Quase, pois faltam itens de vital importância, como a moldura do para-brisa, que até poderia ser refeito, porém dificilmente ficaria com as proporções do original. Estou, portanto a procura de alguém que tenha um modelo igual, para que possa estudar a possibilidade de se conseguir uma forma de fibra para esta peça, a partir da original. Qualquer notícia que possa me levar a este caminho, pode ser enviada para meu email: flavio arroba barbacena ponto com ponto br. Atenciosamente Flavio Pires Amaral"

Anuncio (110) Volantes Fittipaldi

O anuncio da empresa Fórmula 1 Ind. e Com. Ltda., dos irmãos Fittipaldi traz todos os modelos fabricados no começo dos anos 70. A imagem foi cedida pelo meu amigo Sylvio Fujioka que ressaltou que ainda traz a ficha técnica dos volantes.

Vejamos, na ficha técnica diz "liga de alumínio especial", leia-se duralumínio. realmente três vezes mais resistente que o aço, mas não deforma, quebra e não aceita solda. Outro dado interessante para acabar com os "entendidos" de plantão, os volantes trazem os nome e vejam que o modelo Fórmula 1 é aquele usado pelo Puma GT, de 1967 até 1969. O modelo Ferrari dizem chamar-se F1, fórmula 1 ou Fittipaldi, mas na verdade ele trazia no botão da buzina o emblema F1 e seu nome era Ferrari. Esse modelo foi usado no Puma Espartano de 1971 a 1972, fabricado para corridas. Bom o importante que está registrado os nomes corretos, para não haver mais nenhuma discussão.

Novo no pedaço - Puma GTE 1974

Juro para vocês que me arrepiei quando abri as fotos do e-mail recebido. Mais um GTE 1974 bege alabastro, que estou sendo convidado a ajudar nas informações para restauração. É a turma da onça-alabastro. Atualmente conheço nessa cor, o meu e mocinho novo que está aqui. No ano de 1975 conheço mais três, um está em um museu particular no Guarujá, outro era da cidade de São Carlos-SP, e o GTE do nosso amigo Walter em fase de restauração. De 1976 existe um que era do meu amigo Péricles e estava no Rio de Janeiro, hoje não tenho notícias por onde anda e em que cor. Tem mais um, mas não sei o ano e pode até ser esse, e se for, o meu amigo Tiago vai ficar por conta, porque tentou comprar a cerca de quase dois anos e levou um baita NÃO.

Vejam o e-mail:

Boa noite Felipe! Meu nome é Reinaldo , sou nascido no Ipiranga e moro em Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Desde criança sempre fui apaixonado por Pumas e agora finalmente consegui comprar o que queria. Trata-se de uma GTE 1974 bege alabastro praticamente toda original, da qual serei o terceiro dono. Pretendo retaurá-la nos mais rígidos padrões de originalidade e vou precisar de sua ajuda. Seguem anexas fotos do brinquedo. Um abraço! Reinaldo de Britto

Olhem os detalhes, muito bem conservado, apesar de já ter sido reformado pelo menos uma vez.

Não tenho as fotos internas, mas externamente só faltam as rodas, espelho e o emblema 1600, coisas muito fáceis de reposição.

Até os para-choques parecem originais e não reprodução. Um carro assim dá gosta em restaurar.

Parabéns Reinaldo e que siga meus conselhos para se juntar ao clube das onças-alabastro.

Entrega do Brinde Quebra-cabeça (26)

Aproveitando minha estada em Brasília-DF, entreguei pessoalmente o brinde "Chaveiro Puma Automodelli" para o meu amigo Leonardo Flach, o famoso Léo Gaúcho, pela resposta rápida e certeira do Quebra-cabeca (26).

Eventos - 23° Encontro de Veículos Antigos do Centro Oeste

Por Jovino Benevonuto Coelho
Foi realizado em Brasília nos dias 14, 15 e 16 de outubro o 23º Encontro de Veículos Antigos do Centro Oeste.
Este evento é realizado no dia 7 de setembro de cada ano e intercalando, um ano é em Brasília, e outro em algum lugar do Estado de Goiás.
Mas este ano, em função da realização do VIII Encontro Nacional do Puma, aceitamos o convite do Lipel Custódio, presidente do Veteran Car Clube de Brasília, e fizemos os dois eventos nos mesmos dias no Pontão do Lago Sul de Brasília, mas dividindo espaços separados para cada evento.
O 23º Encontro de Veículos Antigos do Centro Oeste reúnem os melhores antigos de diversas marcas e nacionalidades desta região do Brasil, com ênfase este ano, para os carros do tri campeão de Formula 1 Nelson Piquet, que gentilmente expôs algumas de suas raridades, como alguns Cadilacs e Mercedes de sua coleção, além de ceder para exposição no VIII Encontro Nacional do Puma, um Puma P-018 recém adquirido.
Mais de 35 mil pessoas visitaram a Exposição de Veículos Clássicos e Esportivos nestes dias no Pontão do Lago Sul. Além da confraternização marcada pela realização em parceria do 23° Encontro de Veículos Antigos do Centro-Oeste e do VIII Encontro Nacional do Puma, muitas pessoas puderam reviver histórias de familiares e amigos por meio dos mais de 300 veículos da mostra.
Diversos carros raros, clássicos e esportivos vindos de todo o Brasil abrilhantaram os três dias da Exposição, evento este que já é tradicional no Centro Oeste e nos últimos anos realizado com muito sucesso no Pontão do Lago Sul.
A organização do 23º Encontro do Centro Oeste de Veículos Antigos esteve a cargo de seu presidente, Lipel Custódio e sua equipe do VCC de Brasília.
Em nome do Puma Clube de Brasília agradecemos de coração ao Lipel Custódio, presidente do VCC de Brasília, todo o apoio que recebemos nestes meses para a realização em conjunto dos dois eventos.

Tendencioso o editor-chefe do Puma Classic, na matéria do Jovino escolheu duas fotos do De Tomaso Pantera GTS 1974, por que será? Outra paixão desse editor é o Lorena acima, esse de fabricação atual, chamado de Lorena GT-L, o primeiro da fabrica com sede no Rio de Janeiro comandada por Luiz Fernando Lapagesse. Ele reproduz bem o antigo esportivo das pistas brasileiras e concorrente do Puma no final dos anos 60 e começo dos 70.

Eventos - VIII Encontro Nacional do Puma (14)

No Encontro tivemos o concurso dos automóveis, sendo a premiação realizada no jantar do dia 15 de outubro de 2011. O presidente do Puma Clube de Brasília Jovino Benevenuto Coelho fez os agradecimentos e abriu a sessão de entrega dos troféus.

A entrega dos troféus ficou a cargo de Leonardo Flach, que aproveitou também para os agradecimentos a todos os participantes.
Uma parte da comissão de juízes que avaliou os veículos. O Léo Gaúcho está ai só fiscalizando a comissão formada pelo Christian Lovatto de Campinas-SC, Rubens Rossato de Curitiba-PR, Jonathas Ramos de Foz do Iguaçu-PR, Pereira de Brasília-DF (cadeira cativa nos julgamentos em Águas de Lindóia), Paulo Oliveira de Brasília-DF e Felipe Sanchez de Brasília-DF.
A diretoria do Puma Clube de Brasília entregando o troféu Participação Especial ao piloto Nelson Piquet.
A turma de Brasília com alguns visitantes.
Da esquerda para direita Leonardo Flach, Jovino Benevenuto Coelho e Carlos Paniago, os grandes responsáveis pela realização do VIII Encontro Nacional do Puma e pela magnífica festa. Parabéns a diretoria.
Obrigado a todos do Puma Clube de Brasília, principalmente aqueles que prestigiaram o evento, aos que trabalharam muito sem aparecer, a todos os clubes participantes, aqueles que de uma maneira ou outra contribuiriam para a belíssima festa e a vocês que nos lêem, que sempre estão junto conosco.

Até o ano que vem com IX Encontro Nacional do Puma a ser realizado em... Surpresa!

Eventos - VIII Encontro Nacional do Puma (13)

Ainda sobre o Museu Nacional do Automóvel, Roberto Nasser ao meu lado na foto, nos recepcionou muito bem...

... Com diversos atrativos, sucos, salgadinhos e...
... E sorvetes com sabores típicos da região, tinha até palito de sorvete de cajamanga.
Uma raridade de não apareceu na publicação anterior é esse monoposto da Willys, o primeiro Fórmula Brasileiro.