Por Christian Heinemann
Duas reportagens sobre os irmãos do GT Malzoni com duas variantes de motor 6 cilindros. No DKW Monza foi instalado um V6 de verdade, com bloco novo desenvolvido pelo construtor Hans Müller que morava na vila de Andernach (instalado no carro branco/marfim). Entre os aficionados por DKW o motor ficou conhecido como motor Müller-Andernach. Ao invés dos 1000 cm³ e 55 cv o motor tinha 1200 cm³ (60 mm de diametro e 70 mm de curso, 80° de ângulo entre as bancadas) e 80 cv a 3800 rpm. O motor pesa menos de 80 kg e mede 43 cm de comprimento. Houve também versões com 1300 cm³.
O número de motores V6 produzidos é desconhecido, fala-se de cerca de 50, ao preço de 15.000 marcos (uma fortuna na época). Esse motor nunca saiu do estágio de protótipo, já que a decisão da DKW de parar os trabalhos foi tomada bem no início do seu desenvolvimento. No Áustria Motor Journal foi publicado em 1966 um teste do DKW F102 com o motor V6, atingindo 100 km/h em 12,6 segundos.
O primeiro protótipo do DKW-Monza foi feito em chapa de aço pela firma Dannenhauer e Stauss de Stuttgart. Seu criador foi o piloto Günther Ahrens que via potencial na mecânica DKW se combinada com uma leve carroceria de fibra. São interessantes aqui os paralelos nas histórias do DKW-Monza e o GT Malzoni. Entre 1955 e 1957 foram produzidos cerca de 15 veículos. O número 6 foi levado para a pista de Monza, aonde na sua classe quebrou 5 recordes de longa distância em dezembro de 1956, por exemplo: 10.000 km com velocidade média de 139, 45 km/h. Daí surgiu o nome DKW-Monza.
Depois teve início a produção em série, 20 veículos em 1957 (Fritz Wenk e firma Massholder) e mais 40 em 1958 (Robert Schenck). Depois não foram mais fornecidos chassis pela DKW e, como também não havia interessados foi encerrada a produção. Um fato interessante é que as carrocerias de fibra eram produzidas a partir de somente duas peças de molde, a parte superior e a inferior. As duas partes eram coladas e rebitadas a olho nu e depois se serrava as aberturas para as portas e tampas. Com isso sempre havia erros de simetria.
Duas reportagens sobre os irmãos do GT Malzoni com duas variantes de motor 6 cilindros. No DKW Monza foi instalado um V6 de verdade, com bloco novo desenvolvido pelo construtor Hans Müller que morava na vila de Andernach (instalado no carro branco/marfim). Entre os aficionados por DKW o motor ficou conhecido como motor Müller-Andernach. Ao invés dos 1000 cm³ e 55 cv o motor tinha 1200 cm³ (60 mm de diametro e 70 mm de curso, 80° de ângulo entre as bancadas) e 80 cv a 3800 rpm. O motor pesa menos de 80 kg e mede 43 cm de comprimento. Houve também versões com 1300 cm³.
O número de motores V6 produzidos é desconhecido, fala-se de cerca de 50, ao preço de 15.000 marcos (uma fortuna na época). Esse motor nunca saiu do estágio de protótipo, já que a decisão da DKW de parar os trabalhos foi tomada bem no início do seu desenvolvimento. No Áustria Motor Journal foi publicado em 1966 um teste do DKW F102 com o motor V6, atingindo 100 km/h em 12,6 segundos.
O primeiro protótipo do DKW-Monza foi feito em chapa de aço pela firma Dannenhauer e Stauss de Stuttgart. Seu criador foi o piloto Günther Ahrens que via potencial na mecânica DKW se combinada com uma leve carroceria de fibra. São interessantes aqui os paralelos nas histórias do DKW-Monza e o GT Malzoni. Entre 1955 e 1957 foram produzidos cerca de 15 veículos. O número 6 foi levado para a pista de Monza, aonde na sua classe quebrou 5 recordes de longa distância em dezembro de 1956, por exemplo: 10.000 km com velocidade média de 139, 45 km/h. Daí surgiu o nome DKW-Monza.
Depois teve início a produção em série, 20 veículos em 1957 (Fritz Wenk e firma Massholder) e mais 40 em 1958 (Robert Schenck). Depois não foram mais fornecidos chassis pela DKW e, como também não havia interessados foi encerrada a produção. Um fato interessante é que as carrocerias de fibra eram produzidas a partir de somente duas peças de molde, a parte superior e a inferior. As duas partes eram coladas e rebitadas a olho nu e depois se serrava as aberturas para as portas e tampas. Com isso sempre havia erros de simetria.
O outro 6 cilindros dois tempos é uma criação de Marco Brauer, um aficionado por Melkus. A ideia para o motor surgiu quando ele ganhou uma carroceria de Melkus. Como ele já tinha um coupé decidiu fazer um roadster. A execução deste projeto foi fácil, mais difícil foi a realização de uma outra ideia que já há tempos estava na sua cabeça, um motor com mais potência.
Ainda nos tempos da antiga Alemanha Oriental a equipe do Heinz Melkus havia tentado fazer um duplo 3 cilindros, porém teve dificuldades no acoplamento dos dois motores. Brauer colocou os dois motores para trabalhar em paralelo, acoplados por correias dentadas. Os motores ficam levemente inclinados formando um V6, porém com dois blocos. Para deixar os coletores de admissão entre os dois blocos e os de escape nas laterais externas, um dos motores tem que trabalhar invertido, rodando para trás. Isso não causou problemas e o resultado foi a soma de dois motores com um total de 2000 cm³.
Não há dados sobre a potência do motor, mas é suficiente para o roadster atingir bem mais de 200 km/h. O Melkus original tinha 1000 cm³ e 70 cv na versão civil, atingindo 170 km/h graças ao seu coeficiente aerodinâmico de 0,29. A versão de corrida tinha 100 cv e atingia 210 km/h. O mais complicado no motor 2000 foi o sistema de arrefecimento com uma centralina própria que comanda a bomba de água e o ventilador elétrico.
Ainda nos tempos da antiga Alemanha Oriental a equipe do Heinz Melkus havia tentado fazer um duplo 3 cilindros, porém teve dificuldades no acoplamento dos dois motores. Brauer colocou os dois motores para trabalhar em paralelo, acoplados por correias dentadas. Os motores ficam levemente inclinados formando um V6, porém com dois blocos. Para deixar os coletores de admissão entre os dois blocos e os de escape nas laterais externas, um dos motores tem que trabalhar invertido, rodando para trás. Isso não causou problemas e o resultado foi a soma de dois motores com um total de 2000 cm³.
Não há dados sobre a potência do motor, mas é suficiente para o roadster atingir bem mais de 200 km/h. O Melkus original tinha 1000 cm³ e 70 cv na versão civil, atingindo 170 km/h graças ao seu coeficiente aerodinâmico de 0,29. A versão de corrida tinha 100 cv e atingia 210 km/h. O mais complicado no motor 2000 foi o sistema de arrefecimento com uma centralina própria que comanda a bomba de água e o ventilador elétrico.
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