A tão famosa fotografia de 1969 no Museu do Ipiranga em São Paulo mostra um Puma GT 1500 amarelo e um Puma GT 1600 vermelho, que todos acreditam que este faça parte da série "S", por causa da faixa e da tomada de ar no capô traseiro. Mas isso é um engano, ele seria um modelo base para o novo projeto. Não existiu série "S" em 1969. Preparado pela Puma, como se fosse um automóvel de corrida, serviu de base para os novos estudos. Alguns dos detalhes permaneceram nas séries "1600S" e "1800S", como o capô traseiro e as faixas, além da motor preparado. Outros detalhes não permaneceram no modelo dessa série, pois eram próprios de carros de corridas. Como as presilhas no capô traseiro, que tinha a função de não destravar. Por causa do excesso de vento entrando pela tomada de ar, produzido pelas altas velocidades nas pistas, fazia com que destravasse deixando-o aberto e batendo contra a carroceria. No capô dianteiro as mesmas presilhas, pelo mesmo motivo das altas velocidades. O capô do modelo GT abria da frente para trás, então destravando poderia abrir e fechar a visão do piloto. O bocal do tanque de combustível para fora do capô, próprio de endurance, para rápido abastecimento. Os para-choques pintados de preto, sem cromeação, para baratear os custos e limpador único, detalhes de carros de corrida, não vingaram nos modelos "S".
Quando do lançamento da série "S" em 1970, o Puma já contava com o modelo GTE, que tinha alguns avanços, como o capô com abertura contrária, chassis com suspensão de pivô e freios a disco na dianteira. A solução para o capô traseiro foi a criação de uma contra-chapa na parte interna, para diminuir o fluxo de ar, diminuindo a pressão no compartimento.
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