Quando meu amigo Mazinho me manda esses artigos sobre Puma, cada vez mais fico orgulhoso da marca que admiro. Neste, uma reclamação por entrar água, na Quatro Rodas de março de 1978, edição 212. A diagramação eu mudei para ficar mais legível na tela.
Em nosso meio, sempre brincamos: Puma que não entra água, não é original. Mas quando novo, o Puma não era assim, pelo menos nos modelos com chassis iniciado por SP 102...., onde foram resolvidos antigos problemas.
No artigo a resposta Puma, como sempre, foi esclarecedora e respeitosa, bem diferente daquelas que vemos hoje em dia, onde a montadora responde apenas "o veículo foi entregue em condições normais de uso". O primeiro problema do Puma GTS 1977 do Sr. Leandro foi resolvido. Quando da segunda situação de entrada de água no assoalho, a Puma mandou um técnico que constatou o erro mais comum naquela época e que ainda perdura até hoje. Na instalação dos auto-falantes nas laterais de porta, cortam a lateral e o plástico protetor que fica entra a lateral e a porta. Esse plástico é necessário, para que a água não molhe a lateral e escorra para dentro do carro. Por causa dele, a água que entra entre o vidro e o cajado escorre para o fundo da porta e de lá para fora do carro. Com os auto-falantes, além de comprometerem a vedação, servem de cascata para água, respingando em vários locais.
Mais uma vez, o saudoso Diretor José Maria Hellmeister foi magistral.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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6 comentários:
Felipe,
Parece que essa explicação de hoje no blog foi exatamente pra me responder,rs.
Anteontem sai com a minha GTE74 e começou a chover. Eu vi a chance de saber exatamente onde entra agua nela. FOi então que eu vi jorrar no cantinho entre a porta e a bolsinha lateral uma fonte...e a minha tem os buracos dos altofalantes...Estou indo agora tentar resolver o problema, rs..
abs,
Hélcio.
Quando adquiri minha GTS 79,ela estva um lixo,porém ainda estava com a capota original!
O carro foi de meu uso diário por um ano e peguei vários temporais e chuvaradas.
Incrivelmente só entrava água em um pequeno descosturado na vigia traseira e pelos buracos do assoalho,que estava com vários pontos de ferrugem.
Agora restaurada só falta instalar a capota,consegui comprar uma nova e original,vamos ver se o meu tapeceiro consegue o feito de deixá-lasem nenhuma entrada de água.
Felipe, o mais incrível nesta história, fora a solução com o vazamento, é o fato do que o proprietário do Puma em questão, não enviou o seu endereço na carta que enviou à fábrica. Mas mesmo assim, a Puma foi atrás e conseguiu descobrir o endereço do mesmo através da oficina da qual ele enviou seu Puma! E outra: ainda enviaram um inspetor técnico para solucionar o impasse. Analisando sobre o prisma atual, onde estas montoeiras de fábricas estão invadindo o mercado brasileiro, muitas delas produzindo veículos de qualidade prá lá de discutível, como por exemplo, os "Pé na JACa Motors" e afins, é algo que soa como surreal, não é mesmo?
Abs, Cassiano
Legal Felipe! Quando restaurei meu carro já não tinha mais o plástico nas portas e não sabia desse detalhe. Na primeira chuva forte verifiquei o problema e instintivamente tratei de colocar um plástico adesivo. É interessante saber desse detalhe e, quem sabe, um dia possas postar fotos do plástico com sua colocação original (já fica o material pro livro... rs). Abraço! Paulo - Fpolis/SC
Hélcio, olhei na minha bola de cristal e quis te ajudar, afinal os 74 são minha paixão.
Flávio, uma das decorrências de entrada de água são capotas mal feitas.
Cassiano, exatamente. Hoje, dependendo da marca,como Peugeot, nem respostas temos. E olha que com essa marca tenho histórico a comprovar.
Paulo, era um plástico transparente comum colada nas bordas. Solução simples adotada por muitas marcas de veículos. Por isso as montadoras eram contra cortar as laterais de porta para instalar auto-falantes. Quando elas começaram a disponibilizar o equipamento de fábrica, criou-se uma peça saliente para fora da lateral para evitar que o auto-falante atrapalhasse a vedação.
Obrigado Felipe! Abraço! Paulo
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