Na revista Fatos e Fotos de dezembro de 1968 trás o Guia do Comprador, onde aparecem todos os modelos de automóveis vendidos no Brasil. Claro que o interessante para nós é o Puma.
Nessa lista é apresentado o Puma GT 1500, Puma GT 1600 e Puma Competição.
Essa revelação mostra que a Puma já vendia o Puma GT 1600 em 1969, com as características originais da linha VW 1500 cc, mas com camisas e pistões maiores.As rodas Scorro já eram itens opcionais do modelo de GT 1500 e de linha no GT 1600.
Trás também as dimensões do modelo GT.
O modelo Competição, nada mais era que o Espartano, modelo criado para os pilotos de competição e fabricado por encomenda.
9 comentários:
Quer dizer que existiu puma Gt 1969 com motor 1600!! Bem interessante!
Felipe, no campo construção está certa a descrição de bateria de 77 Ah para o Puma GT 1500?
Grande abraço!
Henri
Nando, sim existiu, com kit de camisas Puma, mas com cabeçote de entrada simples!!!!
Um item que devemos aceitar em vistorias.
Henri, bem observado, mas deve ter sido um erro gráfico, pois na época, a maior bateria era da Veraneio com 65 Ah. O segundo maior era o FNM 2000 com 50 Ah. A maioria dos veículos utilizava a bateria de 36 Ah e nos carros médios, como Opala, 44 Ah. Imagine um Puma com bateria de caminhão? Além disso, esses carros que citei tinham alternador. Um dínamo não conseguiria carregar uma bateria tão grande ou teria que ser um "senhor" dínamo.
A Fatos e Fotos era uma revista interessantissima. Fugia da mesmice da Manchete e volta e meia tinha reportagens incriveis sobre os novos lançamentos automobilisticos e cobertura do Salao do Automovel. O Puma GT 1500 teve o seu "debut" em suas paginas antes mesmo de ser lançado oficialmente, ainda em fase de testes nas estradas da regiao de Matao, com o proprio Rino no volante...
Caro presi, saiu inclusive com emblemas internos e externos "Puma GT 1600" nesses modelos 1969 com motor 1600? De fato foi uma novidade para mim saber desses 1600 em 1969, parabéns por esse furo de reportagem!
O Puma GT 1969 testado pela revista Auto Esporte no mesmo ano, cita o motor "rejuvenescido" com a troca de pistões e comando, além de estar montado com dois carburadores Solex 40/44.Portanto, o fato de ser 1600cc se deve pela troca do kit, citado pelo Felipe e não do motor convencional vindo da VW, embora em 69 já tivéssemos disponível no mercado o VW 1600(Zé do caixão) equipado com o original 1600cc.Em uma das fotos pode ser visto o emblema 1600cc Sylvio.
Olhem esta reportagem do jalopnik! Será que ficou original mesmo? Com a palavras os mestres em puma.
http://m.jalopnik.com.br/este-e-um-dos-primeiros-puma-gt-com-mecanica-vw-e-ele-esta-a-venda/
A reportagem é falha, sem muito conhecimento de causa. A cor não deve ser o Cereja, como afirma a matéria, essa cor foi lançada em 1969 e o João José não cometeria esse erro e se compararmos, não se trata do Cereja. Me parece ser o vermelho Molibdênio do KG 1967-68.
O João cometeu outros pegados, mas o principal foi o painel de madeira e instrumentos em preto. Sendo o Puma n° 31, deveria ser painel de metal e madeira, com instrumentos fundo cinza grafismo ala Fusca. Além desse pecado grave, existem outros menores, que leigos não saberão, mas os estudiosos ficam horrorizados.
Conheço outro Puma GT 1968 que deveria ter painel de madeira, mas está com painel de metal. Isso tudo mostra uma grande falta de conhecimento, mesmo tendo o Puma Classic como a bíblia do Puma. Talvez uma preguiça em pesquisar, pois esses assuntos que já foram relatados no Puma Classic.
Quanto a utilizar essa cor vermelho escuro, não era nada comum e nem estava na lista de cores oferecidas pela Puma, mas na época a pessoa poderia encomendar uma cor especial, era tudo questão de dinheiro.
Acho difícil alguém optar, naquela época, por essa cor, mas só saberemos se consultarmos os registros no livro de registro Puma.
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