Na década de 1960 as mulheres
iniciaram as conquistas que já vinham sendo desejadas na década anterior. A
mulher estourou para o mundo com o movimento feminista, querendo igualdade e participando de decisões
antes tomadas somente pelos homens.
Nesta década, a aquisição de
um veículo ainda era feita, na sua grande maioria, apenas pelo homem, dono do
poder, do dinheiro, mas as decisões começavam a mudar. A mulher aos poucos
interferia nas aquisições da família.
Todos sabemos que mulher
nenhuma queria ver seu namorado ou marido em um carro esporte, exuberante, que
pudesse chamar atenção dos outros, principalmente das outras.
Com o tempo tudo foi mudando e na
década seguinte, a mulher apoiava os desejos motorizados de seus companheiros.
Mais adiante, nos anos 1980,
a mulher também curtia as “máquinas”, afinal o automóvel já era parte integrante da vida da
maioria das pessoas. Daí para frente à mulher não parou mais, curtindo veículos
e motocicletas e principalmente um automóvel esporte, não para o companheiro e
sim para ela.
Hoje não existe mais
distinção, tanto os homens como as mulheres são ligados aos automóveis e
veículos de qualquer tipo. Tanto, que não nos espantamos mais ao ver uma mulher
colecionadora de veículos antigos ou apaixonada por um modelo de décadas
anteriores.
O homem perdeu alguma coisa
com isso? Claro, deixou de contar sua proezas ou explicações técnicas para sua
companheira, se vangloriar para a amada já era! Elas discutem diversos temas de igual para igual e as vezes nos ensinam...
Há alguns anos, elas
organizam o maior evento de veículos antigos do Brasil.
Aos poucos elas vão acabando com pouquíssimos espaços
ainda existentes. Uma dúzia de valentes mulheres acabam de ingressar na Escola
Naval da Marinha do Brasil, sendo o primeiro grupo feminino a pisar, como
aspirantes, no solo sagrado da Ilha de Villegagnon, onde está a sede da Escola Naval.
Além de nos colocar no mundo,
a mulher ainda consegue fazer tudo que fazemos, por isso só temos a agradecer a
todas as mulheres do mundo.
Em nosso meio, dos veículos
Puma, elas participam há muito tempo e põe tempo nisso, muito antes do Puma se
tornar um objeto de coleção, pois o Puma sempre foi um objeto de desejo por todos.
Minha homenagem é para essas
guerreiras, que muito me alegram quando as vejo dirigindo, pilotando ou apenas posando para foto em seu Puma.
Graziela Fernandes (Piloto Alfa Romeu década 1970) e seu Puma GTI |
As mulheres estão sempre presentes em eventos Puma.
Parabéns Mulher pelo seu dia.
8 comentários:
PARABENS A TODAS AS MULHERES PELO SEU DIA, EM ESPECIAL ÀS MULHERES QUE AMAM OS PUMAS E QUE APOIAM OS PUMEIROS TAMBÉM, TAM COMO MINHA NOIVA ADRIANA E MINHA MÃE NEUSA!!!
Boa tarde,Felipe.
Justa homenagem afinal, elas é que mandam.
Ontem, fui até a oficina de restauração do meu amigo Jorge e, para minha surpresa,um belíssimo P 18 único dono. Não possui as belas maçanetas redondas e sim,a do Opala. A plaqueta e da Araucaria Veículos, carroceria número 05. Como ocorreu essa transição da P18 para AM 1 ?
Obrigado.
Chico, nao deve P018 e sim AM1, vc viu o ano?
Caro mestre Felipe,
Saudações antigomobilísticas.
Parabéns pelo belo e oportuno artigo sobre as mulheres. Uma abertura espetacular relatando o inicio das mulheres na Escola Naval. Sendo a Marinha a pioneira em ter em seus quadros oficiais e praças do corpo feminino, desde a década de 1980, onde sempre se mostraram competentes, cumpridoras dos seus deveres e honrando a farda que vestem.
Grande abraço,
Heriberto.
Felipe, na plaqueta consta:
Ano-1988;
Modelo- P18;
Fabricante- Araucaria Veículos;
Motor - xxxxxxxxxx
Carroceria - Número 5
A retirada do veículo, não calhou com minha visita,o que impossibilitou fotos mas, eles estavam negociando o P18 e, se meu colega comprá-lo, em breve postarei fotos para sua avaliação.
Tks
Chico,
Em 1988 a Araucária já pertencia ao Grupo Alfa Metais e por problemas de custo com estoque, eles ainda utilizavam as plaquetas da Araucária. Quando ao nome P-18 é outra situação, a Alfa Metais ainda não tinha o registro no Denatran da AM1 e utilizava o mesmo código do P-018.
Na verdade, os primeiros AM1 eram idênticos ao P-018, com exceção das rodas e maçanetas. No AM1 as rodas eram iguais na diant. e tras. (aro 14)e as maçanetas eram de Opala, pois as redondas custavam muito caro.
Pode crer, realmente esse P18 ostenta as maçanetas do Opala modelo Diplomata, decada de 80.
Valeu, por mais estas explicações.
Abraços, Chico
Sei que esse post é antigo, mas é ótimo que as mulheres estejam entrando nesse universo também, pois assim elas entenderão que a gente dedica atenção a nossos carros pela mesma razão que elas vão ao cabeleireiro, a manicure, a esteticista...
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