Vejam o texto:
Em um texto curto e objetivo, o autor foi bem infeliz. Talvez não tenha vivido a época para conhecer melhor o assunto, antes de se pronunciar.
Claro que se compararmos um veículo de mais de 30 anos com os atuais, a diferença é brutal, inclusive para Rolls Royce, Ferrari, Audi e até mesmo um simples carro de entrada. Se olharmos o Fiat 147 em seu lançamento em 1977, que revolucionou o mercado brasileiro com conceitos inovadores para uma indústria antiquada, que vivia no passado e, comparamos com o Fiat Uno 2015 com muito mais segurança e inteligencia artificial, vamos achar que o 147 era uma bosta. Mas em 1977 não era. O carrinho era muito esperto, econômico e com uma estabilidade incrível. Não deixava de ser um carro de entrada, concorrendo com o VW Brasília, que utilizava tecnologia de 30 anos, sua base mecânica.
Na foto dessa matéria vemos um belo Puma GTC, que foi lançado no final de 1980, como modelo 1981. Nesse mesmo ano, o carro mais luxuoso era o Landau, baseado em um projeto norte americano antigo, com desenho de 1965. Outro carro luxuoso era o Chevrolet Diplomata, baseado no Opala lançado no Brasil em 1969, que por sua vez era quase o mesmo projeto do Opel Rekord C de 1967. Apenas algumas diferenças de lanternas em relação ao modelo alemão, que aqui mudaram para parecer mais o Chevelle americano, veículo de sucesso estrondoso nos Estado Unidos. A mecânica e dimensões eram as mesmas do Opel Rekord, veículo este que recebeu inovações radicais em 1977, mas aqui permaneceu o mesmo, sendo alterado apenas detalhes, perfumaria. Em 1981 nos orgulhávamos do Diplomata, um projeto de 14 anos, que tinha muitos defeitos, como todos os outros carros, que para nós na época não eram defeitos, pois eles eram bem melhores que os carros fabricados em 1966, pelo menos já não ferviam mais. A comparação sempre é com o passado para sabermos sua evolução. Comparar com o passado sim, enxergamos que evoluímos, mas falar mal do antigo produto? Só mais um exemplo, a Ferrari California Spyder de 1971 / 1972, sucesso de vendas nos States, tinha uma capota conversível complicada para abertura e fechamento. Andando com a capota abaixada e de repente, por chuva, precisasse fecha-la, a operação demoraria no mínimo 20 minutos. Por causa disso o podemos dizer Nem Tudo...
Os melhores tempos são aqueles que nos deixam marcas.
10 comentários:
Esse sujeito parece ser daqueles que um dia vai colecionar Palio, Celta, Up, e outras "maravilhas" da atualidade... (isto é, se elas durarem algum tempo antes de desintegrarem).
Me pareceu um ser que sempre quiz ter um e sempre foi frustrado!
Um aparte :
Já começa a materia dizendo que temos a tendencia de ignorar o presente em detrimento do passado.Infeliz!Toma a parte pelo todo.Fala por si, não pelos outros.
Todo povo que não cultua sua historia está fadado ao esquecimento,e nunca marcará época.Quem se empenha em passar ou narrar fatos vividos aos que não os viveram, exerce um papel social de suma importancia, funcionando como um difusor da cultura.
Assim , esse despreparado "reporter" demonstrou falta de conhecimento de uma época.
O PUMA foi objeto de consumo muito disputado, assim como hoje, fazemos o mesmo em relação a um celular novo, um carro mais moderno, uma tv de led com conexão a internet,e etc...
Fez muito bem vc,Felipe , em ilustrar fatos contemporaneos a aquela epoca, no que diz respeito aos automoveis.
Nós, amantes de um icone, naõ podiamos nos omitir frente a essa materia
Walter
Faço das palavras do nosso amigo Walter, as minhas e acrescento que o fato de "lembrarmos dos velhos tempos como melhores dos que agora" em nada pode e deve ser comparado a situações material, de inovações tecnológicas e demais fatores, como no caso aqui o automóvel, que só vieram a somar e facilitar nossa vida; o nosso cotidiano!!! Ora, que bom que evoluímos, que criamos novas máquinas, que avançamos e facilitamos a nossa vida com equipamentos modernos! E a máquina de escrever?? Depois veio a elétrica, era top dos top e depois sorte nossa o computador, e agora ainda ainda o celular, com acesso a internet e tudo mais!!!!Oxalá não paramos por aqui!
O escritor não logrou exito algum em citar um produto automóvel como comparativo para bons e velhos tempos, ainda mais um carro que sobre alterações de fabricação a cada 3 meses praticamente!!!
Mas agora eu "lembrei dos velhos tempos em que na casa dos meus pais a noite se dormia com portas abertas, sem correr o risco de larápios entrarem e levarem alguma coisa!Este tempo era melhor do que agora!"
Perdeu a chance de ficar calado. Não sei se é o caso e sem querer justificar o rapaz, mas jornalista quando tem que inventar pauta pra preencher espaço em sua coluna de jornal faz umas cagadas como essa, invariavelmente escreve besteiras e não está nem aí.
Meu caro Felipe,
Depois de tudo que aqui foi comentado, me cabe apenas lamentar um infeliz depoimento e a assinatura pública de um atestado inculto de quem realmente não tem a sabedoria de calar diante de um assunto que desconhece.
Saudações antigomobilísticas.
Heriberto.
O Puma é um belo carro, sem dúvida, especialmente o conversível na minha opinião. Mas vamos a alguns fatos:
- O Fiat 147 em 1977 era uma bosta mesmo. Mais moderno, mas ainda assim uma grande porcaria. Podemos falar apenas dos engates do câmbio para abreviar
- E Puma em 1977 utilizava naquela época uma mecânica de 30 anos atrás
É um belo carrinho mas daí a dizer esportivo, felino essas coisas, só gostanto muito mesmo.
Na verdade ele errou em tudo, até o nome dele foi escrito errado.
O certo é Valther Bostermann
Chega ser muito estranho um " reporter " (será???) escrever de assunto que não conhece.
Não se trata só de paixão pelo PUMA. Reconhecer o passado é fundamental para o futuro de qualquer país ou pessoa.
Respeito também demonstra carater.
Num país tão carente de soluções, vemos ( e lemos ) pessoas despreparadas escrevendo ao público! Simplesmente para cobrir espaço em branco de sua coluna decadente.
Fazia tempo q não lia o pumaclassic e hoje lendo me deparei com este artigo. Sou fã do puma, tenho um tubarão que estou restaurando a anos, e que é mais velho que eu. Agora sobre o artigo em si, comparar o antigo ao moderno não há propósito a não ser para constatarmos a evolução berrante que tivemos nos últimos 30/40 anos. Compare o carro a sua época, ai será justo. Já joguei tele-jogo/atari quando pequeno, hoje jogo PlayStation e Xbox com meus filhos, mas não acho justo dizer que o tele-jogo/atari era uma m. pois para mim era o que tinha de melhor quando criança.
E se não podemos dizer que naquela época era melhor que hoje devido a evolução do automóvel (citando a matéria), bem pelo menos, uma certeza eu tenho, não havia medo em descer a capota e andar tranquilamente. Quero ver fazer isto com uma mercedes conversível atualmente. Abs de fibra.
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