sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sem Comentários

Felipe,
Veja que contra censo, um Puma conversível 1970 com placa preta, para quem entende de Puma, sem comentário, ou melhor: é uma vergonha! Dario Faria

Selo de Vistoria emitido pelo Karmann Ghia Club de São Paulo.

6 comentários:

Dr. JMM disse...

A história da placa preta precisa ser imediatamente revista. Ou seja, penso que somente deveria ser concedida por órgão oficial, ao contrário do que acontece atualmente.
Brasileiro não tem o costume de respeitar as leis, é fogo!
Tenho visto cada geringonça com placa preta que até me arrepio.
Sem falar que já vi carro com a placa pintada, sem a devida alteração no documento. Pode ser o caso deste veículo.

Leo Gaúcho disse...

"Dr. JM, nosso exelentíssimo advogado de plantão:por favor, cabe a vossa exelencia, de acordo com os autos exposto, proceder a relação a que este indívíduo, do qual fora citado, (digo o meliante "distribuidor" de placa preta); relatar ao tribunal em quais crimes o mesmo poderá ser enquadrado!Exelencia, não acitamos que o mesmo, como ré(primária, secundária, terciária...rsrsr)seja absolvido!!!!"

Felipe Nicoliello disse...

JM,
Placa pintada é pior que alterar o veículo, porque entra no código de falsificação, não é o caso desse carro, porque o veículo está com o sêlo de vistoria, emitido pelo clube vistoriador.
Não acho que a vistoria deve ficar ao cargo de orgão oficial, porque aí haveria muitos problemas, principalmente pela falta de conhecimento de tantos modelos de carros antigos. Na minha opinião, os clubes autorizados à fazer avaliação para emissão do Certificado de Originalidade, obrigatóriamente deveriam ser filiados a FBVA - Federação Brasileira de Veículos Antigos. Isso acabaria com essa bagunça, porque a FBVA fiscaliza os clubes, e tem em seus arquivos, todos os registros de vistoria dos veículos emitidos pelos clubes. Hoje em dia, qualquer clube registrado pode ser cadastrado no Contran em Brasília, para emissão do Certificado de Originalidade.
O Puma Clube que é filiado a FBVA, não adota um selo exclusivo, utilizando o próprio selo enviado pela FBVA, por dar mais credibilidade.

Anônimo disse...
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Felipe Nicoliello disse...

Uma coisa esqueci de comentar, o pior de tudo não é a placa preta em um carro não original, afinal o primeiro Puma conversível veio em 1971, e sim uma carroceria de um Puma GTS 1979/1980, que só pode ser acentada sobre o chassis de Brasília, diferente do chassis de Karmann Ghia utilizado no Puma 1970. Conclusão, esse carro além de ostentar um título sem merecê-lo, é uma fraude, porque nem carroceria, nem chassis são verdadeiramente do carro. Pegaram um Puma 79 ou 80 e enxertaram o número de chassis do Puma 70 que tinha documentos em ordem. Uma investigação mais detalhada por órgãos oficiais poderiam saber a origem do carro, se foi roubado, apreendido ou se estava com bloqueio judicial.

Anônimo disse...

este carro não deve ser 1970 o camarada simplesmente anunciou errado