Puma GTE 1971 Espartano de Corrida (6)

Mais foto do Puma 48 do José Martins Jr."Josamar", da Revista Quatro Rodas de junho de 1972.
Como houve dúvidas no motor do Puma 48, o Josamar me mandou as seguintes explicações:
"Oi Felipe, tudo bem com você? Gostaria de esclarecer que os carburadores na foto do motor são Weber 48 com canetas F5 (1.600) e os giclês dependiam das condições em função de temperatura, humidade relativa do ar, altitude, etc... Era necessário ter uma variedade grande de canetas, difusores, giclês...Com relação ao cabo na base do distribuidor, não é um cabo, mas sim um flexível (de freio) que saia do bloco logo acima da bomba de óleo (dupla) e conecta-se ao circuito rígido até relógio de pressão de óleo no painel, portanto mecânico e não elétrico. Eram 3 relógios de pressão de óleo no painel: pressão da bomba e galeria, pressão na entrada do radiador (frontal), e pressão na chegada do reservatório que alimentava a bomba. Total de óleo no circuito do carter seco + ou - 8 lts. Porque um flexível? O motor tem um balanço diferente do chassis/carroceria, portanto nesse ponto de ligação tem que ser flexível para não quebrar. O resto do circuito é rígido, entendeu? Desculpe-me pela extensão, mas falou de Puma e mecânica...já viu né! Obrigado. Abraços Josamar."