Na foto da linha de montagem de 1970 vemos:
Na linha ao lado esquerdo, uma série de cinco Puma GT 1600, com os cantos dos para-brisas quadrados, porém com a plataforma do Karmann Ghia 1970, com motor 1600 cc, suspensão dianteira de pivô, freios a disco e rodas de quatro furos. Em 1970 a VW já não fabricava mais a antiga plataforma, mandando para a Puma a nova plataforma com mecânica atualizada. Mas as carrocerias ainda eram da GT, mais simples internamente e sem os detalhes do novo para-brisa e tomada para o ar interno e saída do ar viciado. Provavelmente esses carros foram destinados ao mercado interno.
Na linha da direita, uma série de sete Puma, modelos GTE 1600, com para-brisa de canto arredondado; tomada de ar interno e saída do ar viciado na traseira; internamente com mais luxo e com mais pressa em ser produzido, por estarem em estágio mais avançado de produção. Destinado inicialmente ao mercado de exportação, nesse momento deveria ter um pedido que deveria ser atendido com urgência, afinal era a busca pelo mercado externo.
No canto inferior e só aparecendo a traseiro, um raro exemplar do GTE 1980S, que foi alvo de publicação anterior com uma foto de frente/lateral. Se ampliarem a foto verão o logotipo 1800 e não 1600.
Ninguém acertou a resposta completa: GT 1600 / GTE 1600 / GTE 1800 S.
Isso não quer dizer que a Puma era uma bagunça, mas sim a convivência de modelos brasileiros, com modelos exportação. Isso sempre foi comum nas grandes montadoras, que no Brasil fabricavam o mesmo modelo com diferentes acabamentos ou motor, destinados exclusivamente ao mercado externo. Na VW o nosso Voyage virava Fox para os U.S.A., com inúmeras mudanças; na Fiat os 147 eram produzidos com motor diesel para o mercado sulamericano. Aliás, esse motor desde então foi fabricado no Brasil, exclusivamente para a Europa. Na Mercedes JDF-MG é fabricado o Classe C somente para exportação. Sem falar nas fabricas de peças, que fabricavam e ainda fabricam, peças que só conseguimos comprar no exterior, mas Made in Brazil.
No último dia 10 de outubro entreguei o chaveiro a um dos dois ganhadores do Quebra-Cabeça 14: Sergio Tempo de Curitiba-PR, meu grande amigo.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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6 comentários:
Na matéria do dia 24/11/08 tem a mesma foto dizendo que é um GTE 1600S e não um 1800S. Você me enganou, hein? Rsrs.
Eu tinha acertado. Fica pra próxima.
Vou verificar!
Thiago,
Vc tem toda razão, houve um erro de digitação que já foi corrigido.
Como bom aluno que é, e por problemas técnicos do "véio" aqui, vc tb ganhou o chaveiro. Parabéns. Se vc não for de SP, mande o endereço para envio, no meu e-mail.
Fui enganado pela matéria do dia 23 de julho de 2008. Achei que aquele detalhe fosse desta foto. Quem sabe de uma próxima. Um abraço de fibra!!
Outra!
Olá Felipe,
Te mandei e-mail. Preciso falar com você.
Thiago
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