Por Dario Faria
De todos os carros que vi em Águas de Lindóia certamente este é o que mais me agradou, afinal gosto não se discute, se lamenta...Conforme disse ao meu amigo Emerson que me acompanhou neste evento. Este esportivo tem tudo o que eu desejaria em um carro: o charme de ser um raro Willys Interlagos um verdadeiro clássico dos esportivos nacionais e com vários itens de época, ainda não perdeu o volante e os instrumentos, bancos e tudo mais, a cor também me agrada, este azul faz lembrar os carros de competição da Renault francesa da década de 60, as rodas mexeria Italmagnésio também caiu bem e que me desculpem os puristas, mas a mecânica VW é tudo de bom, assim como no Puma, neste caso poderia usar no dia a dia por ser simples, barata e de fácil manutenção, além disso VW tem a fama de não quebrar ou se quebrar encontra-se peças até na farmácia, conforme era comentado antigamente e de tudo isto só ficou difícil o preço pedido pelo pequeno esportivo: R$ 40 mil pratas, preciso jogar na Sena e torcer para ganhar, afinal sonhar não paga imposto, por enquanto...
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10 comentários:
Grande Felipe, lindo exemplar e digo que meu pai proprietário de um Puma, tem lá seus flertes com os Interlagos. Não vivi esta época mas pelo que nto fizeram história.
Outro assunto que gostaria de tratar é sobre uma dúvida que nos surgiu esta semana: Fomos visitar um felino em reforma e o que chamou a atenção foi o fato de - mesmo de acordo com a plaqueta e proprietário - saliento que não pedi para ver o documento, consta ser um 73, porém o mesmo possui capô liso, saboneteiras largas natraseira e tampa do motor menor, não possui o formato quadrado no local de fixação da placa dianteira. Em síntese ele traz todas as características de um 72, porém com as setas dianteiras redondas de motocicleta.
Fica ai a pergunta: seria este um modelo do início da produção de 73, vide os 76 que de início eram
basicamente semelhantes aos 75 ?
Posso lhe dizer que o número da corroceria é inferiro ao meu que é 73 com todas as caracrterísticas que o compõe.
Abração Matheus Cremonese
Matheus,
Teoricamente esse carro é 1972, mas vai saber. O único caso que conheço de Puma 73 com carroceria 72 é o último Espartano de corrida azul (que hoje é de rua), que foi feito para corrida em 72, mas o proprietário desistiu e pediu para completar o carro, pois iria lacrá-lo, isso já em 73, portanto a nota fiscal era de 1973.
Não conheço nenhum outro caso, se fosse remanescente de 72, certamente existiria outros. No caso de 1976, os GTE (tubarões) e GTS só deixaram de fabricar em janeiro ou fevereiro de 1976, com muitos modelos vendidos no mercado.
Sei de vários Puma com carroceria mais moderna do que o ano correspondente no documento, agora ao contrário é a primeira vez que ouço.
Difícil dizer, mas pode ser verdadeiro, principalmente se ele foi fabricado em 1972 e vendido em 1973, como o GTS da minha esposa, foi fabricado no dia 17 de dezembro de 1975, mas foi faturado pela MM em janeiro de 1976 e naquela época o que valia era a nota fiscal. Depois da festa das montadoras lançarem modelos novos antes do Natal, que o Denatran mudou isso, e obrigou a constar na nota fiscal ano e modelo. Hoje em pleno abril de 2010 já temos modelos 2011.
de duas uma felipe. será que seu colega que tem varios dados sobre puma em Santa Catarina não conseguiria localizar isso, e depois se em nosso pais houve-se dados mais bem detalhados sobre documenteção de veiculos como cruzamento entre Detrans e Receita Federal via policia ciêntífica para verificação sobre autenticidade de chassi seria mais facíl as coisas. um abraço
Cara, concordo plenamente com o Dário, a mecanica vw é showw!!!Realmente, os purista que nos perdoem, mas seri um carro idel para o dia-dia!!!Putz!
Leo,
Eu não concordo, me desculpem, mas gosto da originalidade para poder sentir aquilo que foi o carro em sua época, com todas suas reações, virtudes e defeitos. Sentar em um Interlagos dá um prazer enorme, mas nesse caso, quando andar, vai parecer que estamos em um Puma, não é a mesma coisa.
Guilherme, o meu amigo é paulista residente em Curitiba, o Rubens Rossato que foi diretor na Alfa Metais. Hoje ele detém o livro de registro Puma. Mas nesse livro consta vários dados e números, mas não fala exatamente se a carroceria era uma ou outra. A única chance seria pelo n° do produto existente na plaqueta, isso se ainda existissem os moldes, porque aí saberíamos de que molde foi feito, se do modelo 72 ou 73.
Pensando agora, existe sim uma possibilidade, veja no interno da porta, onde tem uma chapa que segura a máquina de vidro, lá existe o n° do produto pinado na chapa, se for o mesmo da plaqueta, é original, se não for ou tiver raspado, a carroceria foi trocada.
Eu gosto de Berlineta de qualquer jeito, mas se tivesse grana para montar uma dessas, certamente manteria a mecânica original. Berlineta a ar é uma esculhambação igual a motor AP em Puma. No máximo colocaria um freio à disco na dianteira e um motor CHT.
É 'Design do Michelotti' (*) para a Renault francesa.
(*)...onde estagiou o 'Pedro Caracciolo', designer do 'MiniPuma' do Salão de 74!
(Ronaldo)
pra ficar parecido com o original eu lenbro que numa reportagem de oficina mecanica falaram uma vez que o cambio do renault rabo quente casava com o motor ford CHT 1000 sem precisar de flange pois são basicamente o mesmo projeto só que mais atuais.
O problema Cesar e Gabriel, utilizar motor CHT com cambio de Gordini, mesmo do Intelagos ou Renault Rabo Quente é que não aguenta, quebra. Teria que utilizar o cambio do Corcel, mas não dá para inverter, teve que gente que inverteu, mas teve que fazer muitas soldas na caixa, uma gambiarra e tanto.
Aqui no Rio um conhecido tem um Gordini com motor de Golf turbinado e um câmbio de Fusca adpatado aí em Sampa para cinco marchas. No caso do CHT acho que um câmbio de Kombi diesel ou a água resolveria...
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