segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eventos - Estação da Luz - Maio 2011

O meu amigo Marcos Gagliardi esteve ontem no evento da Estação da Luz em São Paulo-SP, que é realizado no primeiro domingo de cada mês, aproveitando para fotografar duas figurinhas carimbadas do evento, o Puma GTE 1973 que já apareceu aqui.
E o Puma GT DKW que também é nosso conhecido, veja aqui.

6 comentários:

smarca disse...

Uma dúvida: qual o lado de rotação dos motores DKW?

A hélice empurrava o ar para trás através do radiador ou o puxava para a frente?

Felipe Nicoliello disse...

Sandro,
Nos motores 2 tempos DKW, o radiador era colocado na traseira do motor por falta de espaço na dianteira, mesmo no Belcar e Vemaguet, já que as linhas do capô abaixam abruptamente e a hélice era movida pelo eixo do motor e não elétrico como os modelos atuais.
Para isso existia um eixo que vinha da polia na dianteira ligada ao virabrequim, passava por cima do cabeçote e ligava na hélice. Essa por sua vez empurrava o ar para o resfriamento de radiador, que mandava o ar quente para a parede corta fogo do carro. Depois de algum tempo, o motorista podia contar com um aquecimento natural no habitáculo do veículo e o melhor: era de série... rsrsrs

smarca disse...

Valeu Felipe!

Me tirou uma dúvida antiga.

O curioso é que nem os Pumas com mecânica DKW e nem os modelos próprios da DKW (estava folheando um manual de 1965 de uma Vemaguet que foi do meu pai) tinham qualquer saída para o ar quente que era empurrado para a parede corta-fogo.

Portanto, como você disse, aquecimento de série, hehehe.

Felipe Nicoliello disse...

Tô falando...
É que na época as pessoas eram muito menos exigentes e bondosas ao extremo. Isso vale para todas as marcas, porque viajar com a família em um Fusquinha, com aquele porta-malas, a aventura começava na arrumação da bagagem. Viajar com alguns modelos como Simca e Aero-Willys, grandes porta-malas, mas em viagem longa, parar e esperá-lo esfriar para não ferver, exigia uma paciência oriental. Já nos Gordini, não havia nenhum desses problemas, a única coisa era desviar dos buracos para ele não desmanchar. O melhor mesmo era o Jeep, esse era macho, até no conforto, quem chegava quebrado no final da viagem era o motorista.

smarca disse...

E que tal o Rural Willys? Segundo a sua lógica esse era o cara! Ou melhor ... o carro!

Mesmo motor mas com algum conforto e amplitude interna, especialmente para os joelhos do motorista.

Quem com mais de 1,70 m de altura já tentou dirigir um Jeep CJ5 com pedais no assoalho sabe do que estou falando, hehehe.

Felipe Nicoliello disse...

É... Rural nunca deixou meu pai na mão.