sexta-feira, 27 de maio de 2011

História Puma - Agradando o regime militar

A foto na porta da fabrica Puma em 1972, com diversos Puma nos caminhões-cegonha, direto para exportação, com uma faixa agradando o então presidente do Brasil, o general Emílio Garrastazu Médici, que governou o país de 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Entre outras coisas que marcaram seu governo foi a utilização maciça da propaganda associando o patriotismo com o apoio ao regime militar. Como a Puma antes de tudo era muito patriota, nada mais justo que ajudar quem o defendia. Está certo que era um patriotismo sem liberdade de expressão, mas pelo menos tínhamos um patriotismo, o qual foi se perdendo ao longo do tempo. Sem entrar nos méritos políticos, hoje temos liberdade para tudo, inclusive para coisas que prejudicam e muito a nação.

7 comentários:

Luby disse...

PATRIOTISMO palavra que no Brasil a grande maioria da populção desconhece, infelizmente. Neste ponto sou admirador do povo americano pelo patriotismo demonstrato e o amor que eles tem pelos simbolos nacionais por outro lado aqui só é demostrato quando temos copa do mundo..realmente uma pena....

Anônimo disse...

PURA VERDADE.
SEM MAIS PALAVRAS.
Comte. Heriberto.

Felipe Nicoliello disse...

Recebido pela Internet:

Entre 1964 e 1985 - OS ANOS DE CHUMBO

A época da ditadura podíamos acelerar nossos Mavericks acima dos 120km/h sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.


Podíamos cortar a goiabeira do quintal empesteada de muitas taturanas sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.


Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do presidente.


Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei negão), credos (esse crente aí) ou preferências sexuais (fala sua bicha) e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.


Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão (na época a cidade mais poluída do País) em razão de tantos fu mantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.


Cantávamos a menina do contas a pagar ou a recepcionista sem medo de sofrer processo judicial por assédio, mas não podíamos falar mal do presidente.


Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente! Que merda!

Anônimo disse...

ERAMOS FELIZES E NÃO SABÍAMOS.
--NENHUM PRESIDENTE DO REGIME MILITAR FICOU ' RICO'.--
E AGORA, NOS DIAS ATUAIS ????????????
Comte. Heriberto.

Fernando Portilho disse...

Felipe e Comte Heriberto, vocês conseguiram sintetizar a época em que estamos vivendo.
Fica aqui uma pergunta.
- "E agora? O que é que eu faço com esta tal liberdade"?
Fernando Portilho

Anônimo disse...

Liberdade, é impressindível e tão necessária como o ar que respiramos mas, infelizmente, é confundida por oportunistas com anarquia, canalhismo e baderna.
Faz uma semana que regressei de uma viagem ao leste europeu, conversei muito com nativos que viveram décadas sob o jugo da bota comunista, sem liberdade, atrás de um MURO e uma CORTINA DE FERRO.
Saudações antigomobilísticas.
Comte. Heriberto.

Anônimo disse...

POR FAVOR
Um erro de digitação.
IMPRESCINDÍVEL.
GRATO.