sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eventos - VIII Encontro Nacional do Puma (12)

Dentro da programação do VIII Encontro Nacional do Puma, realizado em Brasília-DF e organizado pelo Puma Clube de Brasília, houve a visita ao Museu Nacional do Automóvel.
Chegamos estacionamos na avenida em frente.
Com direito a área reservada pela Polícia local.
Para provar que o GGT anda sim, está ele aí, que rodou muito, teve suas crises, mas chegou.
Na entrada do Museu, a foto com quase todos os participantes. Embaixo da placa do Museu a faixa onde lemos que o Puma Club do Brasil é contra o fechamento do Museu, ameaçado de ser despejado. Mais tarde falaremos sobre o assunto. O Puma Clube também apoia o protesto.
Na entrada do Museu ...
... logo de cara damos de frente com o Puma GTI Export 1980/81 originalíssimo do meu amigo JM. Algum dia, a matéria sobre esse modelo será publicada.
Logo em seguida o GT Malzoni DKW 1966.
Depois uma raridade, o FNM Onça, projetado por Rino Malzoni e fabricado pela FNM - Fábrica Nacional de Motores. Existem atualmente somente três dos sete fabricados. Um deles já esteve presente no Puma Classic, na exposição de Águas de Lindóia onde recebeu o prêmio The Best Nacional.
Outra raridade não menos importante, o Brasinca 4200 GT, com mecânica Chevrolet (6 cilindros da C-1416).
Ao lado da sequencia de carros mostrados, o também raro Itamaraty Executivo.
Ao fundo a grande raridade.
O Willys Capeta.
Antes de descobrir o veículo, o curador do Museu Roberto Nasser fez uma explanação sobre o veículo.
Do lado esquerdo do Nasser, o advogado do Museu Dr. JMM, nosso companheiro. E do outro lado, de boné, o curioso eu.
A placa onde está a história do Capeta.
Enfim descoberto, mostrando seu grande motor Willys 6 cilindros, grande pesado e pouco potente, mas para época prometia. Ficou apenas no protótipo, pois logo em seguida a Willys foi vendida para a Ford do Brasil, que não levou o projeto adiante. Aliás não somente o Capeta, mas também o Willys Interlagos e o Gordini.
As linhas do Capeta eram modernas para seu tempo...
...E bem harmoniosas.
E a criança sorrindo de felicidade por estar dentro de um ícone nacional.
O vigia traseiro no melhor estilo Ferrari, que muitos seguiram.
A luxuosidade do interior não devia nada aos modelos importados, com muita madeira e cromados.
Depois ao lado um enorme galpão onde estão abrigados não somente modelos nacionais como foi a intenção da fundação desse museu, mas também alguns modelos estrangeiros que foram doados ao Museu ou estão em consignação.
Um raro modelo jipe VW alemão, doado pela própria fabrica, quando desistiu de produzi-lo aqui no Brasil, após período de avaliação dos departamentos da Volkswagen.
O Nasser também tem um Puma e apesar de não estar como gostaríamos, ele está lá, quem sabe um dia estará todo restaurado. O Envemo ao seu lado está muito bem conservado.
Alguns exemplares da Simca/Chrysler.
E alguns Dauphine e Gordini.
Esse curioso Tempra, que foi um protótipo da Fiat...
... Sua história está aí. Não poderia deixar de existir no Museu o clássico Fusca.
E eu novamente em frente a outra paixão.
Depois nos dirigimos a praça em frente ao Palácio do Planalto para tirar algumas fotos.
E mais uma vez, alguns dos participantes, porque nem todos foram nesse local.
As meninas: minha esposa Carolina Lellis Nicoliello (E) e Solange Ramos esposa do"Tarzan".

14 comentários:

smarca disse...

Felipe, legal você ter ido rodando com o GGT. Está provado: ele anda!

PS: Desconfio que a indireta foi pra mim, pela gozação que fiz tempos atrás aqui no blog, hahaha.

O FNM Onça não dá pra ver por dentro, o Brasinca 4200 GT também não, assim como os demais carros antigos em quantidade.

Mas sobre o Willys Capeta:

- Alguém colocou cabos de vela de silicone vermelhos e uma mangueira de água do radiador azul!

- Também acho que o reclinador do banco, milimétrico, veio de algum outro carro moderno

- Mas, o principal, ele está imundo por dentro: carpete sujo, pedais sujos, hastes dos pedais meio enferrujadas, bem como o detalhe do suporte de alguma coisa debaixo do painel no extremo esquerdo, carpete descolado, fiação aparecendo ... caramba, ao menos esse carro, raríssimo, merecia um cuidado melhor. Trás ele pra mim que eu deixo ele do jeito do meu Puma e devolvo pro Nasser, hehehe.

No mais, belíssimas fotos, belíssimo passeio e um grupo pra lá de legal.

Parabéns a todos pelo evento.

Em tempo, dividimos a mesma paixão. Aquela Alfa, assim como o Lancia Stratus, são os 2 carros italianos que curto muito.

Afonso disse...

Show seu documentário,obrigado.

JPMarchina disse...

Oi, amigo, existe a boa inveja?! é o ue sinto, grande encontro/passeio e belas fotos e reportagem, não fui mas acompanhei com pude, grande abraço

Felipe Nicoliello disse...

Sandro,
O Capeta esteve as moscas durante 15 ou 16 anos no Museu de Caçapava, até a justiça determinar a devolução do carro a Ford, assim como outros três modelos de calhambeques, tb pertencentes a Ford, herança da antiga Willys. Depois de retirados os carros foram cedidos ao Museu do Roberto Nasser no mesmo regime de comodato feito anteriormente ao Museu de Roberto Lee, em Caçapava. O Capeta estava sem o volante que tinham roubado, mas voltou ao carro graças ao Paulo Lomba que achou em uma feira de peças e comprou, doando ao Museu para ser colocado novamente no Capeta. As rodas dele também foram roubadas em Caçapava, eram rodas raiadas e cromadas, veja em http://www.pumaclassic.com.br/2009/07/museu-do-automovel-de-cacapava.html.
O Nasser não fez nada no carro,apenas colocou rodas dos modelos Willys (Aero) e preservou nas mesmas condições encontradas no antigo Museu.
Quanto ao reclinador tenho minhas dúvidas, podem ser originais, só o Nasser nos dirá.

Felipe Nicoliello disse...

Obrigado Afonso e JP,
Procurei passar os melhores momentos do evento para aqueles que não puderam comparecer.

Cesar Costa disse...

Tu fez a tua mulher ir de Puma da Sampa até Brasília? Tá querendo vira ex-marido?

PS: acho que o Capeta foi para o Nasser sem motor também...

Dr. JMM disse...

Muito bom FN.
Realmente vc sabe como noticiar o negócio. Infelizmente, a grande maioria dos brasileiros não dão o devido valor aos automóveis antigos. O bom é que, em contraponto, existe gente como o Nasser. Uma autoridade mundial no assunto, as vezes incompreendida e que, inclusive, difundiu o termo "antigomobilismo" no nosso meio, que sequer existia. Sem falar que foi o arquiteto da Lei da Placa Preta.
FN, mais uma vez, obrigado pela visita, e digo mais, obrigado por me ter (disse me ter e não meter, antes que me sacaneie) como amigo, é um orgulho.
JM

Anônimo disse...

Felipe,
Essa limo 'Willys Itamaraty' teve a mão do 'Eng° Azzalini' que, preocupado:

- "...providenciou bom e providencial reforço na plataforma normal."

Passou, depois, pela 'Cofap' e tb esteve c/o 'Gurgel'. Tem mtas estórias boas.

Abçs,
Ronaldo

Luby disse...

Tambem sou um apaixonado pelas alfinhas Felipe, Jm que belissima declaração, cuidado que tem gente por ai que pode ficar com ciumes...
abs

Dr. JMM disse...

kkkk Luby, já ficou. me ligou aqui brigando. Léozito gaúcho, é isso mesmo?

Felipe Nicoliello disse...

Bem lembrado Ronaldo, pois o Aero Willys passou a ser monobloco em 1963, portanto esse Itamaraty também era monobloco, necessitando de reforço na plataforma.

Cesar, não fui eu que quis ir de Puma, eu queria ir de asa dura, mas ela me pediu para ir de Puma... Entendeu porque a amo?

Felipe Nicoliello disse...

Desculpe, esqueci de agradecer vc meu amigo JM, obrigado pelas gentis palavras, eu que fico contente com a recepção recebida de vcs. Realmente, vc, o Léo, o Odilon, me deram a recepção que um digno Lord inglês exige. rsrs

Luby, nós nascidos na década de 50, crescemos com esses ícones no Brasil e a Alfinha foi o desejo de muitos garotos dos anos 70, assim como a Rose de Primo. AH! desculpe, não sei se tb gosta dessas coisas...rsrsrs

Dr. JMM disse...

Lord? kkkkk sim sim, membro da camara dos lordes, no le petit trianon, londres, England... Bicho, vc é um irmão, e deve ser tratado, tal e qual.
Venha sempre quando quiser. sempre.

Leo Gaúcho disse...

Vero, quando quiser venha!!!