Em viagens médias e longas, principalmente por estradas não muito boas, uma providência fácil e rápida deve ser tomada para proteção dos faróis. Acontece que em qualquer estrada pavimentada existe o lançamento de pedrisco e poeira grossa sobre a frente do carro. Essas apesar de parecerem inofensivas, em velocidades mais altas, quando atingem o caro podem causar danos nas superfícies amostras, as mais prejudicadas são as superfícies metálicas sem grande proteção de pintura ou cromo, como as placas de identificação e os vidros dos faróis. O para-brisa também é outra peça que sofre com pedriscos, que dependendo do caso chega até trincar para-brisas laminados. Mas isso é fácil de contornar mantendo certa distância de caminhões, os grandes atacantes de pedras. O pedrisco mais fino, não se nota e está presente em toda rodovia, levantado pelas rodas dos veículos. Ele vai marcando as peças aos poucos e os mais afetados são os vidros que vão ficando jateados com a exposição prolongada. A pintura do automóvel também sofre, mas essa não tem jeito, somente se "filmar", colocar adesivo colado na frente inteira. Aquelas capas de courvim inventadas pelos americanos, que cobrem toda a frente do carro, mais prejudicam que ajudam. Como elas deixam um espaço entre o courvim e a carroceria, mesmo que ela tenha feltro macio para não riscar a pintura, esta vai acabar sendo riscado, porque a sujeira (poeira) que entra entre a capa e pintura fará o serviço com o movimento da capa, que sob pressão aerodinâmica acaba movimentando-se fazendo como se fosse uma lixa.
Para os faróis a solução em Puma é simples e fácil. Corta-se em foma circular um pedaço de plástico transparente grosso, mas maleável. Retira-se a borracha de acabamento do farol e coloque o plástico moldando o vidro.
Faça pressão para modelar...... E volte a colocar a borracha.
Pronto, o plástico ficará fixo no local e dará a proteção necessária contra a agressão das partículas de poeira e pedriscos. E os faróis podem ser usados por longos períodos sem problemas, pois o plástico grosso resiste a caloria.
No final da viagem, o processo inverso, retira-se a borracha, depois o plástico...
... E coloque a borracha novamente no local. Você verá que além da proteção contra risco do bloco ótico, o farol ainda estará limpo, sem as desagradáveis marcas de insetos e óleo jogado na pista.
Guarde os plásticos para outras viagens. O processo também pode ser aplicado na placa de licença, só que o plástico deverá ser fixado com fita adesiva.
5 comentários:
muito bom. Não tinha pensado nisso. Felipimpinho, pensei que a sua cabeça so servisse pra separar as orelhas... mas tem massa cinzenta aí né? inteligência. Deixa eu te perguntar, quando vc tá gripado, a sua inteligência num costuma escorrer pelo nariz não né????
Essa borracha em si é um problema.
Explico ... fora o par que veio no meu Puma (um deles original, guardado, por mais incrível que pareça, com a marca Puma impressa em alto relevo na borracha) já estou no segundo par e este já começa a apresentar sinais de ressecamento.
Borracha de má qualidade certamente.
E foi comprado na Skill, só para constar. Longe de ser barato inclusive.
Por mais que mantenha ela com silicone, por mais que meu Puma não pegue tanto Sol, elas não duram.
Tirar e por acabaria por abreviar mais ainda a vida útil delas.
Alguém tem um par de QUALIDADE para me vender, por falar nisso?
Lembram quado se colocava fita isolante em forma de X ou cruz em uso principalmente em rallyes para evitar a quebra do vidro dos faróis??Servia em caso de quebra do vidro mante-lo por mais um tempo sem queimar as lãmpadas.
Uma prática solução para o BICO em viagens, é colocar o filme de embalar alimentos que se encontra facilmente em supermercados, é barato, fácil de colocar, pois o mesmo adere bem a fibra sem estragar na hora de retirar.Existem uns filmes de espessura mais grossa, mas um pouco mais difícil de achar.Um rolinho da para toda a dianteira, talvez para grandes percursos (vento e chuva) tenha que dar uma "manutençãozinha" de vez em quando...
Uma vez aconteceu isso no meu saudoso Fusca quando ele ainda era da minha prima, antiga proprietária dele, ela estava na estrada quando um caminhão lançou um pedrisco com a roda que acertou em cheio o para brisas do Fusca e o pior é que o vidro não era laminado e sim o temperado que equipava os carros na época.
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