quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eventos - Estação da Luz - Abril de 2013

No primeiro domingo de abril, dia 7, realizou-se mais um feira de antigos na Estação da Luz em  São Paulo-SP e meu amigo Dario Faria estava lá para conferir a família Puma.
GTE 1972

GTE 1972

Porsche 911 SC 1981

GTE 1972

GTE 1972
E tinha mais um GTE 1972, que ficou escondido e passou desapercebido...

Puma de corrida - Copa Classic RS

No dia 14 de abril de 2013 realizou-se a primeira etapa desse ano. O vencedor da geral foi  o Puma GTE de Móises Rosemberg, #73, com motor AP na categoria Força Livre, depois de largar dos boxes na segunda bateria, teve uma excelente recuperação.
O meu amigo Gaston Garcia correu com o Puma GTE 1971 #7, com motor boxer a ar 1700cc.




 O Puma GTE #16 com motor AP 1600 e Sérgio Aguinski no comando.
Alberto Dietrich no Puma GTB #13, com motor Chevrolet 250S, na categoria Força Livre.


Relógio de horas Puma AMV

Como complemento da matéria Relógio de horas análogo do Puma, vamos falar do Puma AMV. Na publicação anterior, citei o relógio análogo no painel do AMV, mas como lembrou o meu amigo Mário Szpoganicz de Oliveira, fundador do Puma Clube, esse relógio saiu apenas no AMV de 1988 e nos diz:
Nos AMV para os modelos 1988 tinham o relógio de horas análogo e toca-fitas Albatroz I. Nos modelos 1989 em diante, esse relógio foi substituído por um vacuômetro e a função horas passou para o Toca-fitas, que mudou para Albatroz II, com display digital. Abaixo uma foto do painel do meu AMV 89/89 para comprovação. 



O toca-fitas Albatroz que aparece no Manual da AMV pode ser o I ou o III (semelhança de design), só que neles a função horas só é acionada pela tecla Push e quando o toca-fitas está ligado. 


No Albatroz II a hora aparece no display quando se liga a chave do contato, independentemente se o toca-fitas esteja ligado ou não.
Portanto, em todos os modelos AMV, o toca-fitas faz parte dos equipamentos de série.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Espelho Puma - Copinho lado direito

O espelho retrovisor externo "copinho", que figurou na linha Puma de 1973 a 1978, nunca existiu a peça do lado direito, mesmo porque somente caminhões, ônibus, furgões e camionetes utilizavam esse equipamento, por não terem a visão traseira do retrovisor interno. As avenidas e estradas eram com apenas duas faixas de rolamento e era expressamente proibido ultrapassar pela direita. Isso vale para o Brasil e países da Europa. Com o tempo, as avenidas e estradas foram ganhando mais faixas, o transito crescendo e houve a necessidade da visão direita para mudar de faixa. Na Europa a mudança começou a ser sentida em meados dos anos 70 e no Brasil no final dessa década. Alguns modelos de automóveis brasileiros somente ganharam esse espelho nos anos 80 e outros, principalmente a linha mais barata, como Fusca e Fiat 147 de 1986, nem tiveram o espelho do lado direito. Tornou-se obrigatório, em todos automóveis no Brasil, a partir de meados dos anos 90.
O espelho retrovisor copinho encontrado atualmente no mercado foi fabricado para atender os apaixonados pelos seus carros originais, que necessitavam desse para andar normalmente pelas vias cada vez mais movimentadas. Quem realizou copiou exatamente como o modelo esquerdo, mas a técnica não é bem assim.
 Como o espelho é apenas invertido ao modelo esquerdo, por mais que se incline o vidro, o campo de visão ideal não será atingido pelo motorista.
 Isso se deve ao fato que a posição do motorista dentro do veículo, não é central. O espelho direito obrigatoriamente tem que ser mais inclinado para dentro que o outro, em qualquer modelo ou tipo de espelho. Sendo limitado pela inclinação do vidro para regulagem, jamais vai se conseguir uma visão perfeita.
No meu Puma não tem esse espelho, porque quero dirigir e ter as sensações dos anos 70, mesmo que essas sejam limitações. Quando restaurei o Puma GTS da minha esposa, ela pediu a colocação desse espelho. Pensei comigo, para quê? Se colocar o copinho, não servirá para nada, se colocar outro modelo, vou tirar a originalidade.
Em virtude disso, desenvolvi uma fórmula fácil, funcional e que não altera a aparência do copinho.
Na compra desse espelho, ele vem com dois furos para instalar o pezinho, ficando fixo em uma posição.
 Para mudar a fixação, abri o furo da extremidade do copinho, em formato de curva para o lado interno, lado que fica para o carro. Esse rasgo tem 1 cm de comprimento
 Quando da instalação do pezinho, o parafuso de trás terá regulagem, mudando o copinho de posição, podendo virar todo o conjunto para o olhar do motorista.
 Assim, o copinho ficará com movimento, em uma posição que dará maior regulagem para o vidro. Depois de achar a posição ideal é só apertar os parafusos, tudo antes de colar o vidro.
Para ajudar a visão direita, mandei cortar um vidro convexo no mesmo formato do modelo que vem no espelho. Apesar de diminuir a visão que se enxerga, amplia o campo visual, pegando o ponto cego. Na hora de colar o vidro, coloquei o máximo possível para a direita (foto abaixo), assim a inclinação do vidro irá ser maior para dentro do que para fora, o que é interessante para o caso.  
 E assim o espelho fica utilizável e com a mesma aparência, apenas o copinho é mais fechado que o lado esquerdo... É só comparar com o  primeira foto.
No final das contas, o espelho direito não foi instalado no GTS, a minha esposa acatou minha opinião. A foto acima é montagem.

Foto de época - GTS 1978

Acabei de conhecer o Carlos Antonio Hansen, desenhista industrial da GM do Brasil, que possui esse Puma GTS há 33 anos e futuramente vocês iram conhecer mais sobre a pessoa e seu Puma. A fotografia é de 1980, quando comprou o GTS, ainda com placa de outro Estado.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Puma de amigo - GTE 1978 Bege Champagne

 O Puma GTE 1978 é do meu amigo Marcelo David, sócio do Puma Clube, que o comprou há quase um ano, em estado de muita originalidade.
As lanternas traseiras de cor única para seta, lanterna e freio, como mandava a legislação naquele tempo. A bela cor original Bege Champagne Metálico - Ford 1978 sofisticou o Puma.
 Os faróis de bloco ótico bi-iodo na cor amarela era o máximo da moda dos esportivos. O espelho direito não existia, coisa das necessidades atuais para se locomover nos grandes centros com avenidas largas e diversas faixas de rolamento.
 As rodas de raios curvos sem polimento, originais Puma de outubro de 1975 até 1978.
 Abrindo a porta somos recebidos pelas laterais com costura eletrônica e a rara soleira de borracha na cor cinza.
 Entrando encontramos outra raridade, o volante de dois raios, que equipou o Puma a partir do chassis com número começado por SP 102... e foi até meados de 1978. O modelo que substituiu os tradicionais volantes de três raios desde 1965, nunca foi bem aceito, mas visava uma ótima leitura dos instrumentos do painel. Mesmo tecnicamente correta, a Puma teve que se render aos pedidos e voltou com o volante de três raios, mesmo antes de lançar o modelo 1979.
No painel encontramos os botões originais, inclusive a tecla de acionamento do lavador de para-brisa.
 Internamente o Puma continua o mesmo desde 1978, apenas a forração dos bancos foram substituídas, como o mesmo desenho original.

 O GTE está sempre ao lado do seu irmão mais novo, o Puma GTC.
Como ficou com o mesmo proprietário por 32 anos, ninguém retirou o emblema do concessionário Comercial MM...
... O berçário onde nasceu. A capa da MM, chaves originais, Manual do Proprietário e Livrete de revisões do motor, ainda existem e estão com o veículo. O livrete da Pirelli, o primeiro à esquerda, eu conto em outra publicação. 
O motor foi o que sofreu mais alterações. Os filtros, distribuidor com avanço rápido, sistema de aceleração e cor da ventoinha foram alterados. Como era comum comprar motor VW novo, tirar o velho e colocar o zero km, sem problemas de numeração, muitos foram substituídos.
Apesar da cinta do estepe estar bem gasta, com marcas do tempo, ela é original, que deverá receber um "pano" novo. O pneu de estepe ainda o Pirelli CN36 e a sacola de ferramentas. 
A cada dia que passa, me espanto com a aparição desses monumentos preservados e vai aparecer mais ainda, aguardem!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Foto do dia - GTE 1978


Foto de época

A foto é do Puma GTE 1979 que pertenceu ao meu amigo Edson Molinaro. Na foto, ele com seu Puma em Poços de Caldas-MG no ano de 1989.
Ele pergunta se seu ex-Puma ainda roda, para isso mandou uma imagem do certificado de 1987, onde aparece o número do chassis para sabermos se ainda existe. A rara plaqueta utilizada na placa de licença traseira só mata a curiosidade de como era seu desenho e formato, porque não deixa saudades nenhuma, era um transtorno trocar todo ano.

Manual do Puma AMV

O Manual do Puma AMV já está à venda! O Rossato que foi diretor da Alfa Metais Veículos, fez a reprodução fiel do Manual Original do Puma AMV, veja abaixo o manual original (E) e a reprodução (D).
 Está exatamente igual, com o mesmo formato, lay-out e qualidade.
 Todos os detalhes e páginas do manual original.
O preço é R$ 250,00 e pode ser adquirido com o Henrique Rossato pelo e-mail henrirossa@hotmail.com

Sessão Tela Puma - GTB S2 na Garagem do Bellote

A matéria do meu amigo Renato Bellote na Garagem TV foi com o Puma GTB S2 do nosso amigo e diretor do Puma Clube, o médico Ricardo Gurgel, sobrinho do engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel.
 

Nota de Falecimento - Luiz Ramos dos Santos

Luiz Ramos dos Santos, 56 anos, proprietário da Puma Car de Brasília-DF faleceu depois de uma tentativa de assalto. A notícia foi veiculada aqui. O Luiz trabalhava na Glass Car, concessionário Puma em Brasília, de Hélio Claro. Quando o Hélio decidiu fechar o concessionário para se aventurar no ouro da Serra Pelada, deixou parte de seu acervo para o fiel funcionário, que iniciou a Puma Car. Pessoa querida no nosso meio, o Luiz deixa um importante setor Puma sem sucessão. Os nossos sentimentos aos familiares.