Até 220 km/h, com hodômetro parcial e seu zerador através de botão a direita. A imagem é de um velocímetro original sem restauração. A partir desse ano, a Puma começou a utilizar o logotipo retangular com a cara da fera e escrito Puma, antes era igual ao emblema do capô traseiro. No Puma, a indicação de luz alta está no velocímetro, abaixo do logotipo.
Há alguns dias, o meu amigo Mazinho me perguntou sobre as gravações no verso do velocímetro.
A inscrição pinada na carcaça do velocímetro W= 0,537 é a constante de aferição do equipamento relativo ao diâmetro do conjunto roda / pneu. Quando da substituição de algumas das engrenagens, o profissional saberá qual colocar. Por isso, mudar o diâmetro desse conjunto roda / pneu pode alterar a marcação da velocidade no instrumento. Como os Puma até 1976 1a. série, aqueles com chassis começado por SP 143..., utilizavam pneus série 80 (165R x 14) , que não fabricam mais, quando colocam os pneus série 70 (165/70 x 14) tem sua velocidade aumentada no velocímetro. Isso é física, o giro de uma roda pelo espaço percorrido. Quanto menor o diâmetro da roda, mais giros terá que dar para percorrer o mesmo espaço.
A outra inscrição 7.74 refere-se a data em que foi fabricado o equipamento.
Já o carimbo com a data 21.8.74 é a data em que foi vendido o equipamento ou saiu do fabricante.
Funcionamento do
Velocímetro Magnético
Com o mostrador
situado no painel do automóvel, o velocímetro indica a velocidade do veículo.
Nesse instrumento, costuma-se incluir também um hodômetro, que fornece a
quilometragem percorrida. Atualmente, na maioria dos veículos comerciais, os
tipos de velocímetros mais usados são o magnético e o eletrônico (motor de
passo). O tipo mais comum de velocímetro é dotado de um ponteiro sobre uma
escala circular ou em arco, mas às vezes o indicador é digital.
Velocímetro magnético
(figura 2.1) consiste em um imã permanente H que gira com o eixo E; junto a
ele, está como uma armadura e sobre um eixo independente, um disco de alumínio
A terminado em fórmula de campânula C , do qual faz parte a agulha indicadora
J. O eixo do disco e a agulha são mantidos presos à tampa fixa T por uma mola
fina R em espiral. Ao girar o imã H induz correntes elétricas no disco A,
criando um fraco campo magnético, razão pela qual o disco tende a acompanhar a
rotação do imã, mas é contido pela mola R; quanto mais rápida for a rotação de
H (ou seja, quanto maior for a velocidade do automóvel) maior intensidade terá
a força de arrasto e maior será o desvio da agulha J, contrapondo-se à mola.
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