Esse GTE, que não dá para saber o ano devido a tantas modificações, foi fotografado em São Paulo-SP, pelo meu amigo Edson Molinaro.
Gosto não se discute, diz o dito popular, mas existem regras de desenho e proporção que devem ser respeitadas para um resultado satisfatório.
Esse enorme para-choque, no visual, parece não pertencer ao veículo. Claro que não pertence, veio de um Pegeout 206. Ele aumenta a linha lateral traseira, descontinuando as linhas laterais do veículo.Além disso, olhando a vista lateral, qualquer pessoa sem conhecimento nenhum de desenho automotivo, percebe que a traseira não faz parte da lateral, as linhas não se alinham e tem formas diferentes.
O que acontece no desenho traseiro é repetido na dianteira, em menos intensidade, mas também as linhas não dão sequencia no desenho.
Por isso, modificar o desenho de um carro ou criar um novo, não é para qualquer pessoa, esta deve ter no mínimo conhecimento básico de desenho para não criar erros grosseiros. E se não tiver conhecimento de desenho automotivo, que é bem mais complexo, fatalmente cometerá alguma falha, que dará falsa impressão no visual, como parecer mais largo ou mais do que é na verdade. Assim aconteceu com a Puma, quando lançou o novo GTS em março de 1976, o famoso bunda caída. Na engenharia, envolvidos com prazos de lançamentos e muitos outros detalhes, passou desapercebido, mas o público não deixou barato e logo instituiu o apelido, fazendo com que a Puma revisse o projeto, que levou mais de um ano para ser corrigido.
10 comentários:
Os dois carros modificados, por coincidencia de cores semelhantes, acabaram por aparecer em tempos iguais no blog e é possivel compara-los.
Ambos pecaram pela transformação .
A meu ver aquele AM ficou muito pior que este GTS.
O fato mais comum nestas histórias é sempre a falta de criterios e bom gosto .
eu jamais iria fazer isso com o meu gte 1980,mas gosto e gosto.
não sei se alguém acompanhou, mais nas ultimas 2 sextas feiras eu vi na tv o programa overhaulin, nesses 2 episódios os caras fizeram um lotus europa, um carrinho meio esquisito, mais tem a frente bem parecida com os nossos pumas e e traseira que lembra bem os primeiros miuras, os caras fizeram varias personalizações pensei sinceramente que ficaria uma aberração mais no final ate que as modificações ficaram harmônicas
nao cheguei a assistir esse programa
mas acredito que dar uma leve rebaixada ou uma pintura bonita nao tira o charme da puma.
Lius eu assisti, mas acho que o L otus perdeu um pouco a identidade, aquele farois de Porsche moderno melhorou o visual e perdeu a sua caracteristica de uma epoca. Quando colocam pecas que nao existiu no ano do carro, essa mistura, na minha opiniao, nao combina, como oleo na agua, nao se misturam.
Falem o que quiser. mal ou de bem, que ela é fusca de plástico carro ultrapassado feio ou coisa qualquer. mas que se estivesse sendo fabricado e custasse na faixa de 60.000 mil ainda assim seria legal, melhor que muito coisa ruim que esta ai no mercado e que muito gente compra e depois se arrepende, mais lógico que ai ela estaria mais desenvolvida. com freio a disco nas quatro rodas bancos estilo concha chassi mais bem elaborado como aquele que a puma tinha em mente lançar, com a suspensão dianteira mcpherson um motor traseiro entre eixos como no 550 spyder para deixa-la mias estavel cambio de cinco marchas e outras coisas mais, mais tudo isso para que falem dela, sempre dela. nossa puma, nossa bela puma pois estivemos de novo no auto esporte e podem ter a certeza estaremos lá sempre lá quando o assunto for carro de fibra. pois fibra ela tem muito, e sempre terá. para mostrar para muitos que um produto nosso. Brasileiro que já não existe mais ainda desperta paixão ate mesmo para criar novos projetos, que diga-se de passagem ficou caro pra caramba. melhor seria se tivesse deixado o carro que deu origem ao projeto como era e ter feito outro em cima da original para chegar naquele resultado que chegaram.
Desculpe outra vez, mas nao tem jeito outra foto mas pelo menos poderia tirar ou tampar a placa do caro pumeiro pelo menos este respeito vc deve passar para o editor desculpe pela sinceridade.Ele tb tem um puma feio ou nao ta rodando.
Anonimo,
Não entendi direito seu comentário, mas olhe bem a placa e veja se consegue identificar alguma coisa?
Nem o melhor investigador conseguirá levantar os dados do proprietário, pois as letras estão cobertas com a primeira dezena da respectiva placa!
Claro que se as pessoas virem esse carro na rua, nem precisarão saber da placa para associar a publicação ao carro. Quem não quer ser identificado, anda com carro comum. Agora se o carro fosse uma maravilha, sendo contemplado por todos que vêem, aí seria diferente, o pai da criança logo aparecia e exigiria os créditos.
Bem,a Puma toda dá vontade de chorar,quando alguém fala quê é um produto nosso,lembre quê só a bolha pois a mecânica é by terceiro Reich.Só salva os Malzoni,e o primeiros GTB o resto é gambiarra das boas,e gambiarra de fábrica,sem segurança principalmente os GTS.O quê os proprietários atuais fazem é mais ou menos o quê a fábrica faria atualmente,vide o Puma AMV quê coisa horrorosa.
Sr. Anônimo,
Pare de falar abobrinhas, se não considera o Puma VW como brasileiro por ter uma mecânica alemã (Alemanha não é sinônimo de nazismo e tão pouco foi Hilter ou seus comparsas, que projetaram essa mecânica, foi Ferdinand Porsche, alemão que foi forçado a colaborar com o Nazismo, sua família mudou-se para Austria), não deveria considerar também os Malzoni, Puma GT DKW, por ter mecânica alemã também e o GTB por motor, cambio, diferencial e suspensão dianteira Chevrolet, suspensão traseira Dodge, todos americanos. Gambiara no seu conceito, mas o Puma foi aprovado nos países mais exigentes da Europa, como Suíça e Alemanha e para lá foram muitos veículos. Não pense que os veículos que você cultua e deve babar e puxar o saco eram melhores que o Puma na época. O que não pode é comparar um veículo de 30 a 40 anos com veículos atuais. Você conhece o Lotus Europa? Repare bem no veículo e veja se ele é tão melhor que o Puma. E olhe que no período que fabricaram esse carro, a Lotus era campeã mundial de F1. O que os proprietários fazem hoje não é nem de perto aquilo que um profissional, que estudou - sabe o que é estudar? - se formou, ralou para ter o conhecimento, pode fazer em termos de projeto. Quanto ao estilo AMV, gosto não se discute e o carro foi desenhado para mercado norte-americano. O formato trapezoidal da grade do AMV hoje é utilizado por muitas marcas, inclusive a alemã Audi.
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