Em 29 de setembro de 2010, o meu amigo Flávio Gomes publicou Mais um misterioso, com a foto abaixo, solicitando ajuda para desvendar o mistério. Nos comentários, apenas suposições e informações sobre a Nautiplas, ex-fabricante de barcos de fibra de vidro.
Pois bem, depois de descobrir o Brasilia Esporte com ajuda do meu amigo Dario Faria, fui à caça desse modelo.
E hoje, revendo uma antiga Quatro Rodas, edição de fevereiro de 1961, encontro o misterioso sendo exposto no 1° Salão do Automóvel de novembro de 1960 em São Paulo.
O texto abaixo, reprodução da revista, nos revela um dado inédito, o primeiro veículo fabricado no Brasil em fibra de vidro, que poderia utilizar tanto a mecânica DKW, como a do Volkswagen. Por isso, a grade dianteira do DKW.
Nunca mais ouvimos falar desse automóvel, que não deve ter passado do protótipo exposto no Salão. Se não levarmos em conta esse modelo como sendo o primeiro, também não podemos considerar o Moldex o primeiro, afinal, o Moldex foram fabricadas apenas duas carrocerias - há pouco expostas no Clássicos Brasil. O Moldex foi apresentado no Salão de novembro de 1961 e segundo informações sem garantia de veracidade, que era fabricado desde março de 1961. Se não houve uma pequena produção de nenhum dos dois modelos que sirva de atestado para honrar o primeiro lugar, devemos dar ao Willys Interlagos, até então o segundo em fibra de vidro. Se dermos o título para o Nautiplas, o Interlagos passa para terceiro e o Puma para quarta posição.
Abaixo a reprodução das páginas da revista.
3 comentários:
O mais curioso das fotos é que na maioria delas aparece o mesmo menino olhando os carros.
Quem seria ele?
Eu imagino que, mesmo com carroceria de fibra de vidro, com motor 1.000 do DKW ou o 1.200 do Fusca, não dava pra fazer milagres em termos de desempenho nesse carro.
Eu, apesar de gostar dos carros mais originais, não sou tão conservador a ponto de achar uma loucura modificar um carro. Cada um tem seu sonho e que corra atrás dele. Além do que, ao contrário do que foi dito, muitos projetos são feitos sim com engenheiro mecânico e também quando há a troca do motor, que é bem burocrático aqui no Brasil, o projeto tem que passar por uma série rigorosa de mudanças em freio e etc para garantir a segurança do veículo e poder legalizar.
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