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terça-feira, 23 de abril de 2013

Espelho Puma - Copinho lado direito

O espelho retrovisor externo "copinho", que figurou na linha Puma de 1973 a 1978, nunca existiu a peça do lado direito, mesmo porque somente caminhões, ônibus, furgões e camionetes utilizavam esse equipamento, por não terem a visão traseira do retrovisor interno. As avenidas e estradas eram com apenas duas faixas de rolamento e era expressamente proibido ultrapassar pela direita. Isso vale para o Brasil e países da Europa. Com o tempo, as avenidas e estradas foram ganhando mais faixas, o transito crescendo e houve a necessidade da visão direita para mudar de faixa. Na Europa a mudança começou a ser sentida em meados dos anos 70 e no Brasil no final dessa década. Alguns modelos de automóveis brasileiros somente ganharam esse espelho nos anos 80 e outros, principalmente a linha mais barata, como Fusca e Fiat 147 de 1986, nem tiveram o espelho do lado direito. Tornou-se obrigatório, em todos automóveis no Brasil, a partir de meados dos anos 90.
O espelho retrovisor copinho encontrado atualmente no mercado foi fabricado para atender os apaixonados pelos seus carros originais, que necessitavam desse para andar normalmente pelas vias cada vez mais movimentadas. Quem realizou copiou exatamente como o modelo esquerdo, mas a técnica não é bem assim.
 Como o espelho é apenas invertido ao modelo esquerdo, por mais que se incline o vidro, o campo de visão ideal não será atingido pelo motorista.
 Isso se deve ao fato que a posição do motorista dentro do veículo, não é central. O espelho direito obrigatoriamente tem que ser mais inclinado para dentro que o outro, em qualquer modelo ou tipo de espelho. Sendo limitado pela inclinação do vidro para regulagem, jamais vai se conseguir uma visão perfeita.
No meu Puma não tem esse espelho, porque quero dirigir e ter as sensações dos anos 70, mesmo que essas sejam limitações. Quando restaurei o Puma GTS da minha esposa, ela pediu a colocação desse espelho. Pensei comigo, para quê? Se colocar o copinho, não servirá para nada, se colocar outro modelo, vou tirar a originalidade.
Em virtude disso, desenvolvi uma fórmula fácil, funcional e que não altera a aparência do copinho.
Na compra desse espelho, ele vem com dois furos para instalar o pezinho, ficando fixo em uma posição.
 Para mudar a fixação, abri o furo da extremidade do copinho, em formato de curva para o lado interno, lado que fica para o carro. Esse rasgo tem 1 cm de comprimento
 Quando da instalação do pezinho, o parafuso de trás terá regulagem, mudando o copinho de posição, podendo virar todo o conjunto para o olhar do motorista.
 Assim, o copinho ficará com movimento, em uma posição que dará maior regulagem para o vidro. Depois de achar a posição ideal é só apertar os parafusos, tudo antes de colar o vidro.
Para ajudar a visão direita, mandei cortar um vidro convexo no mesmo formato do modelo que vem no espelho. Apesar de diminuir a visão que se enxerga, amplia o campo visual, pegando o ponto cego. Na hora de colar o vidro, coloquei o máximo possível para a direita (foto abaixo), assim a inclinação do vidro irá ser maior para dentro do que para fora, o que é interessante para o caso.  
 E assim o espelho fica utilizável e com a mesma aparência, apenas o copinho é mais fechado que o lado esquerdo... É só comparar com o  primeira foto.
No final das contas, o espelho direito não foi instalado no GTS, a minha esposa acatou minha opinião. A foto acima é montagem.

terça-feira, 31 de julho de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Anuncio (130) Flag Jarama

O anuncio é de maio de 1980 e esse não era o espelho original Puma. O Flag Jarama foi um concorrente para o espelho "raquete" original Puma e fabricado pela Panther. 
O interessante desse anuncio é mostrar que não era usual o espelho do lado direito no começo dos anos 80. As empresas começavam a divulgar a utilização, apelando para segurança e ampla visão. Claro que as ruas mudaram, as avenidas ficaram com mais faixas de rolamento e o trânsito foi se tornando caótico, onde todos visam "brechas" para ultrapassarem, mesmo que seja pela direita, fato que até então, todos respeitavam.
A diferença entre o Flag e o "raquete" original Puma é que no primeiro a pessoa tinha que adquirir os dois espelhos corretamente, lado direito e esquerdo. No "raquete" bastava apenas retirar os parafusos laterais e trocar o vidro de lado, pronto o espelho já estava invertido. 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Espelho Puma de Para-lama - Reprodução

A reprodução desse espelho já mostramos aqui no Lançamento 2012 - Espelho Puma de Para-lama, com todos detalhes das peças internas e de fabricação, executada pelo meu amigo Edward de Curitiba-PR. Contato: edwardchamposki@yahoo.com.br .
Desde o primeiro Puma GT 1500 de 1968 era esse espelho utilizado. No começo instalado na porta. 
A partir de 1970 a moda dos espelhos nos para-lamas contagiou o Puma e seus proprietários começaram a instalar no para-lama. A posição exata dependia da altura do motorista, que experimentava o melhor local antes de instalar o espelho no concessionário.

A reprodução fabricada pelo Edward não é idêntica porque ele corrigiu defeitos de fabricação. Hoje as técnicas permitem esse processo.
A base inferior, que no modelo original, sempre apresentava rebarbas e falta de encaixe, agora é perfeita.

Como o formato do espelho não privilegia uma boa visão, uma dica e substituir o vidro do espelho original e colocar convexo, a imagem pode não representar a verdadeira distância, mas amplia o campo de visão. Isso serve para todos espelhos "copinho".



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lançamento 2012 - Espelho Puma de para-lama

 O meu amigo Edward Champoski que faz reproduções dos espelhos fabricados pela Puma lançará o espelho conhecido nos anos 60 e 70 por "Monza" para os modelos: Puma GT de 1968 a 1970;  GTE de 1970 a 1972 e GTE Spider de 1971 a 1972. Mas isso somente para janeiro de 2012.
 Como sempre o trabalho do Edward beira a perfeição.
 Com todos os detalhes idênticos ao original.
 Em alguns pontos ele aperfeiçoou com tecnologia moderna, como por exemplo:
1) Porca estampada que segura maquinário substituída por uma com retem, mas as unidades seguiram com uma estampada caso o cliente queira colocar a que vinha de fabrica (de baixo custo);
2) Parafusos de fixação e porcas (estampadas) originais são um pouco mais grossas, mando um conjunto mais condizente com o porte do retrovisor, além do padrão original para o cliente, cromados e oxidados.
E a grande novidade, preço diferenciado para quem for leitor do Puma Classic. Isso é bom demais.
Contatos somente em janeiro com Edward no email: edwardchamposki@yahoo.com.br.  

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Espelho Puma (2)

Falamos anteriormente aqui sobre o espelho Puma. A foto abaixo é do modelo para GTE e GTS de 1973 a 1978. O local de instalação - sempre na porta - era variável de Puma para Puma, porque o espelho vinha no porta-luvas e o funcionário do concessionário pedia para o proprietário sentar e ele posicionava no lugar ouvindo a opinião do motorista. Quando falavam "Tá bom aí", o funcionário furava e aparafusava o espelho, já que era fixado com parafuso de rosca soberba.
Quem fabricava o espelho para a Puma era a Panther e esta lançou um espelho similar, igual na parte do bojo (copinho), porém com a marca Panther estampada em auto relevo. O suporte de apoio (pé) do espelho Panther era diferente do modelo Puma e poderia ser retirado para instalação sem o suporte.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Espelho Retrovisor externo

No anuncio de época da Bosch de 1980 que postei dias atrás, ninguém comentou sobre o espelho retrovisor externo do Puminha da foto. Reparem que a metade dos veículos não dispunham do equipamento e já existiam avenidas de múltiplas faixas. Era o começo da necessidade da utilização desse espelho, pelo motivo das diversas faixas e pelo aumento da velocidade urbana.
No caso desse Puminha, o espelho colocado era vendido nas lojas de acessórios, tinha uma articulação na base, para poder servir em diversos modelos de automóveis, como Maverick, Opala, Puma GTB, etc., pois as laterais das portas de cada carro tinham inclinações diferentes. A área de visão também era mais ampla para comodidade dos condutores, com regulagem da inclinação do vidro do espelho. Mas não era um equipamento original.
Uma coisa que insisto é que acessório de época vendido em lojas de acessórios, não pode ser confundido como opcional de fábrica, porque cada um tinha um produto e cada cliente colocava de sua maneira, descaracterizando o produto como um todo. Imaginem daqui trinta anos, as pessoas falarem que seu Palio tem acessório de época, não vai ter um Palio igual ao outro, pois a gama de acessórios vendida atualmente nas lojas independentes é muito grande.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Espelho Puma

Na publicação anterior O esquecido Espelho Puma falamos sobre o modelo de 1979 a 1982. Hoje falaremos sobre os espelhos de todos os modelos Puma.
O começo de tudo: Malzoni GT. Era cônico em metal todo cromado ou apenas o cone em preto fosco. Era colocado no para-lama, somente do lado do motorista. Alguns preferiam na porta, mas a ordem do dia era no para-lama, para privilegiar a atenção do "piloto", que não precisava virar a cabeça para olhar no espelho, não desviando a atenção em altas velocidades. Esse espelho era o clássico utilizado em carros de corrida, principalmente o Fórmula 1.
No Puma GT DKW, o espelho continuou igual, mas usualmente fixado na porta.
No Puma GT 4R, também era esse espelho. Apesar de não existirem muitos 4R, incluo na publicação, para desvendar muitos mitos que o cercam. Tenho diversas fotos de 4R atuais, mas preferi essa, por ser uma foto de época, com o veículo salvo de modificações extras "conjugais", mostrando o exato local onde era fixado.
Quando do lançamento do Puma GT VW, a moda era outra. A aerodinâmica ganhava novas teorias e estudos, atingindo um equipamento que fica de cara para o vento: o espelho. Nesse contexto, ele ganhou formato em gota, mais aerodinâmico, integrando com as linhas da carroceria. Assim nascia o espelho que ficou popularmente conhecido como "Le Mans". Claro que a Puma, sempre na vanguarda, não poderia deixar de equipar seu novo modelo com aquilo que mais moderno existia. O espelho era instalado na porta.
Em 1970 no lançamento do GTE, o espelho tem nova posição, devido a difícil visualização da anterior. Agora instalado no para-lama, como nos antigos Malzoni GT, voltava a teoria de não virar a cabeça para ver o espelho, além de dar um charme mais esportivo ao veículo, pois os carros das mais famosas corridas, como o Campeonato de Marcas e CAN-AM, utilizavam esses tipo de espelho, sobre um pedestal de barras de chapa com furos redondos, nos para-lamas.
Nos anos seguintes, 1971 e 1972 continuou o mesmo espelho na mesma posição.
O espelho Le Mans no detalhe. Em fabricados em plástico rígido com uma base metálica. Existiam também em alumínio fundido, mas sempre pintados na cor do carro.
Atualmente muitos reclamam da visibilidade desses espelhos, mas na época, o retrovisor externo não era tão importante. As vias eram mais largas, trafégo menor e velocidades mais baixas. Também não existiam motoboys, raras eram as motos circulando nas ruas.
No GTE Spyder era a mesma configuração. Existe uma variação da posição instalada, umas mais "em pé" e outras mais "deitadas". Isso se deve ao fato, de que a Puma somente instalava o espelho retrovisor na entrega do veículo, de acordo com o motorista. Por isso muitas fotos de revista ou oficiais, os carros estão sem retrovisor externo.
A partir de 1973, com a nova carroceria de Puma GTE (tubarão) e GTS (conversível), um novo modelo de espelho foi projetado e desenvolvido, fabricado pelo Panther. Mantinha a mesma linha de desenho, com alterações de tamanho do campo de visão e pedestal para um posicionamento mais correto.
O casamento do novo desenho com a nova carroceria resultou numa harmoniosa combinação, como mostra o belo GTE 1974 abaixo... meu queridinho.
No detalhe, o espelho tinha um sulco na parte superior lhe dando um aspecto de velocidade.
A fixação era por meio de parafusos de rosca soberba, para facilitar a instalação no concessionário.
Olha ele aí de novo...
Nos modelos seguintes, já com a carroceria nova em 1976, o retrovisor continua o mesmo, um dos poucos equipamentos que permaneceram inalterados.
No GTS também a mesma regra.
Somente em 1979 a Puma muda radicalmente. O novo espelho de plástico em preto, nos mesmos moldes do espelho do Porsche 911, toma lugar no desenho do Puma, que em quase nada externamente fora alterado. Esse espelho era fabricado pela Metagal e chamado popularmente de "raquete". Foi o primeiro ano dos Puma saírem com espelho do lado do passageiro, uma necessidade já requerida em função nas diversas faixas de rolamento das vias, seja grandes avenidas ou autoestradas. Até então, somente os veículos de carga e transporte coletivo utilizavam o retrovisor direito, por não poderem disporem do retrovisor interno.
O interessante nesse espelho é que poderia ser utilizado para os dois lados. Para tanto soltava-se os dois parafusos do corpo e invertia o lado, muito rápido e prático.
Nos modelos GTI e GTC, assim como nos modelos GTI Exportação (foto abaixo) e GTC Exportação, lançados como modelos 1981, continuavam com o mesmo espelho anterior.
A partir de 1983, o espelho "raquete" deixou de ser utilizado e entra o espelho do Del Rey, com controle interno mecânico.
No Puma P-018, o modelo de espelho em seu lançamento era o mesmo do GTE, apenas com mudança no suporte de fixação. Nesse caso a fixação era lateral com uma rosca de 1/2 ", idêntica ao do Fusca. Aliás a Metagal vendia esse modelo para ser colocado no Fusca.
No Puma AM1, AM2, AM3 e AM4 (fechado) o espelho utilizado era o do Chevrolet Monza Fase II, lançado no segundo semestre de 1985. Apesar de ficar em uma inclinação não tão horizontal, o espelho "casou" bem com a carroceria e fornecia ótima visibilidade.
Como todos sabem, o Puma AM1 era fechado e o Puma AM2 conversível. As diferenças entre esses dois modelos era a capota, tampa do motor e os vidros da porta, que no conversível tinha quebra vento. Nos modelos AM3 (fechado) e AM4 (conversível) com motores VW AP 600 mantinham as mesmas diferenças entre si. Quando citei Puma AM4 fechado, foi porque nos últimos anos de fabricação, todos Puma AM saíam como AM4, tanto fechado como conversível.
Nos Puma AM4 Conversível, por ter quebra-vento, acharam por bem modificar os espelhos e instalaram os retrovisores do Chevrolet Diplomata 1988.
No Puma GTB lançado em 1974, os espelhos eram os mesmos dos modelos GTE / GTS, o copinho com pedestal. Fixados na porta e como os outros, pintados na cor do carro. Não tinha o espelho do lado do passageiro, pelo mesmo motivo já citado.
Em 1979 com o lançamento da Série 2 do GTB, a Puma instalou o mesmo espelho do GTE /GTS, com suporte lateral, já comentado no Puma P-018... Eram os mesmos.
Sempre é bom ter comprovações com registros de época. O tipo "raquete" não era dos melhores para o GTB S2, tanto que o Sr. Octacilio Costa, proprietário desde 0Km do GTB S2 1982 abaixo, em sua primeira viagem ao Guarujá, reclamou do espelho que fechava em alta velocidade, providenciando logo em seguida, sua substituição pelos retrovisores do recém lançado Monza. O veículo com 30 mil kms originais, permanece até hoje com o único item não original.
No GTB S2 ASA, fabricado pela Araucária S.A. em 1987, o espelho adotado foi o do Del Rey, uma combinação não muito aprazível.
No Puma AMV "limpa trilhos" de 1988, já foi lançado com os espelhos do Monza Fase II. A adoção foi tão perfeita, que hoje em dia, quase a totalidade de GTB S2 existentes utilizam esse espelho, gerando certa confusão de originalidade. Como comentei com um amigo, como poderia ser original se o espelho lançado no Monza, só foi depois que a Puma encerrou as atividades em São Paulo? Nos tempos atuais, eu vi somente um S2 ainda com os "raquetes" originais.
No AMV de 1990, o espelho que nasceu para o GTB ainda permaneceu em linha.