O Encontro Nacional do Puma nasceu em outubro de 2004 para comemorar os 40 anos de fundação da Puma Veículos e Motores Ltda., inicialmente chamada de Sociedade de Automóveis Lumimari Ltda., fundada em 2 de outubro de 1964.
Desde então, todos os anos, um clube da marca Puma de alguma cidade do Brasil realiza o Encontro Nacional, que hoje está a cargo da CENP- Comissão para o Encontro Nacional, a escolha do clube organizador e a cidade onde será realizado.
Em sua 11a. edição, o Encontro Nacional do Puma 2015 foi realizado em Jaguariúna-SP, organizado pelo Puma Club do Brasil - Campinas.
Sendo este, o primeiro encontro realizado em local fechado, somente os inscritos com antecedência poderão entrar no evento.
A princípio ficamos um pouco receosos, sem saber o que poderia acontecer, já que o público em geral não poderia visitar a exposição.
No final foi tudo ótimo e esse modelo será a base para muitos outros que acontecerão. Claro que nem todos os lugares é possível a realização de um evento fechado, principalmente nas cidades pequenas, mas é uma grande opção para nós amantes da marca, pois pudemos estar entre os amigos sem grande tumulto e fazermos a melhor coisa da vida: apreciar os veículos Puma com muita tranquilidade.
O Puma Club de Campinas reservou o Hotel Fazenda Duas Marias exclusivamente para o nosso encontro anual. Toda a infra-estrutura do hotel e seus equipamentos estavam a nossa disposição e olhe que não era pouca coisa, piscinas, quadra de tênis e de voley, salão de jogos, lago com botes para pesca, bar, restaurante, e o principal, uma grande área verde para a exposição dos carros ou simplesmente desfrutar do sossego da paisagem verde. Eu, particularmente logo achei uma dezena de jabuticabeiras (Myrciaria cauliflora) carregadas de frutas, onde me esbaldei durante 50 minutos.
Parabéns a organização pela escolha do local. Pela primeira vez me senti em um evento norte-americano.
O local é muito bonito ao olhar do espectador - o verde e gramados tranquilizam a observação. Além disso, a grande área de uma lagoa nos eleva ao plano superior. Seria pouco? Outros mimos nos divertem, como o pavão macho se mostrando para a fêmea.Espera lá seu pavão! Essa fêmea é minha!
Os aposentos de arquitetura simples, mas com todo conforto necessário.
Dando um giro de 360° a partir dos aposentos...
...Até encontrarmos a sumida ao local de exposição.
Continuamos na subida e já vemos uma muvuca (meeting people) junto de uma Kombi.
O veículo de apoio do Puma Clube de Brasília.
O caminhão Puma 4.T cavalinho (Day cab) 1980, não poderia deixar de comparecer.
E os Puma começavam a lotar os gramados.
O Puma GT 1970 do meu amigo Ernani Dias Ferreira, sócio do Puma Clube SP, recebeu o Troféu Puma Coupe Mais Original.
Outro sócio do Puma Clube SP, Carlos Hansen também premiado, como Puma Mais Bonito - Categoria GTS/GTC a partir de 1976.
Tivemos quase todos os modelos fabricados, como o AM4 1994 branco abaixo, um dos últimos carros fabricados na Puma Curitiba.
Os grandalhões GTB's também marcaram presença.
Dois modelos da Alfa Metais, AM4 1993 azul e AM1 vinho.
O AM1 1989 de Elis Regina Salardi, do Puma Club do Brasil - Curitiba levou o Troféu Puma Mais Bonito Categoria AM1/AM3.
Apesar desse AM1 ter o aerofólio traseiro, que não era próprio do modelo, seu primeiro proprietário exigiu que a Alfa Metais o colocasse e assim permanece até hoje, bem como saiu da fabrica em 1989.
O AM4 1993 do Wilmar Agottani, esposo da Elis Regina Salardi.
O Puma GTB 1976 do meu amigo Oswaldo Hey, do Puma Club de Curitiba. Ele é um dos três mosqueteiros, únicos que participaram de todos os onze encontros realizados.
O Puma GT 1969 de Marcos Gomes Jr., do Puma Club de Curitiba recebeu o Troféu Puma Mais Bonito Categoria GT 1500/1600.
Apesar de não estar nenhuma maravilha, esse GT esteve à venda em São Paulo há quase dois anos e demorou para ser vendido. Estava bem judiado, mas com muito potencial pela sua originalidade. Apenas pequenas modificações fáceis de retornar. Pois bem, o Marcos comprou e no ano passado compareceu ao 10° Encontro Nacional do Puma em Curitiba, do mesmo jeito, sem ter feito quase nada. Este ano já melhorou bastante, colocou as rodas "Bolo de Noiva" e deu um "trato" no interior. O prêmio serve como um incentivo para cada vez tornar o Puma GT 1500 1969 melhor.
Esse Puma GTS 1980 nunca foi restaurado e ainda está muito bom. Ele pertence a Jorge Baptista do Puma Club de Curitiba e recebeu o Troféu Puma Mais Original Sem Restauração.
E os curitibanos chegaram para levar muitos troféus para casa.
O Puma P-018 Conversível n° 4 - 1985/86 (abaixo) eu o achei em uma cidade próxima a São Paulo. O proprietário se propôs a vender o carro por não usar mais. Foram longos 13 a 14 meses para achar um comprador. Ninguém se interessou pela raridade, única original das seis fabricadas. Até um certo dia liguei para o Wilmar de Curitiba, pois havia me pedido para encontrar um AM2 para comprar, achei o modelo, mas o negocio não aconteceu por ter aparecido outro comprador, o Mustela putorius furo (furão). Como, AM2 é também muito raro, apenas cinco unidades produzidas, convenci o Wilmar comprar o P-018 Conversível e assim foi fechado o negócio. Hoje ele colhe os frutos recebendo o Troféu Puma Mais Bonito Categoria P-018 Coupe e Conversível
Infelizmente o proprietário do GTS 1980 pintou o carro de verde há dois anos, com isso, a linda cor azul anterior já era! Todos gostavam daquele azul, mesmo assim, o nosso amigo Sergio Tempo de Curitiba não nos ouviu e mandar colocar esse verde.... que podemos dizer o quê dessa cor? Nada. Um verde sem graça. Antes era um azul lindo, está certo que não era original, mas um lindo azul, o Azul Madrinha 1868 das carruagens....
O AMV 1991 de José Francisco Neto, o Neto de Foz de Iguaçu-PR coleciona troféus. Esse deve ser o quarto ou quinto troféu ganho nos encontros nacionais. Detalhe, ele vem rodando. Troféu Puma Mais Original - Categoria GTB/GTB S2/AMV.
Outra personagem histórica dos encontros nacionais é o Tarzan. Jonathas Ramos que também veio de Foz de Iguaçu-PR, com seu GTB 1978 customizado com motor de Omega. Ele recebeu o "Troféu Puma que percorreu a maior distância até o evento" com 1.100 kms rodados e no empate com o Neto do AMV, prevalece o veículo mais antigo.
Essa turma é festa garantida em qualquer evento. PUMA CLUBE DE BRASÍLIA.
Eles são muitos, unidos e todos por uma causa: o PUMA!
Eles vão para qualquer lugar, não importa a distância.
Todos com vários modelos fabricados pela Puma.
O que mais chama atenção de todos é a união do grupo. Chegam juntos, ficam juntos e vai embora juntos.
Vocês conhecem os patos selvagens? Eles são como tal: - o pato selvagem é um dos poucos animais da natureza que anda, nada e voa com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e comunidade.
O Puma AM4 Réplica de Flávio de Carvalho de Brasília-DF recebeu o Troféu Puma Hot, por ser um verdadeiro hot, com mecânica de Golf instalada na transversal. A fera anda muito!
O GGT em mais um Encontro Nacional do Puma, com seus 11 anos de restauração.
Junto com a turma de Brasília, o pessoal do Puma Clube de Goias vem junto e roda o mesmo tanto.
Para variar, o GTB S2 1984 do meu amigo Marcos Pacífico de Goiânia-GO recebeu um prêmio, o mesmo conquistado em Curitiba 2014: Troféu Puma Mais Bonito - Categoria GTB S2.
Outras duas réplicas do AM4, agora conversível, o amarelo abaixo e rosa na outra imagem. Essas réplicas são carrocerias fabricadas na Alfa Metais que não foram montadas na época. Já nos anos 2000, algumas de pose de ex-funcionários ou fornecedores que receberam como pagamento, foram vendidas e os novos proprietários montaram sobre chassi de Puma mais antigos, mas com todas as peças e detalhes iguais aos originais. Isso afetou um pouco o interesse como raridade dos modelos AM3 e AM4, mas ao mesmo tempo podemos ver esses carros, que se não existissem não veríamos tão facilmente, afinal poucos unidades foram produzidas até 1994. O número exato ainda não sabemos, esta sendo feito um levantamento, mas fica por volta de 39 do AM3 e AM4 Coupe e 18 do AM4 conversível
Esse abaixo é Puma P-018 do meu amigo Christian Lovatto do Puma Club de Campinas.
Outra raridade do Lovatto, o AMV n° 001 de fabricação.
Muitos acham que a Alfa Metais não produziu o GTC, coisa que ficou na memória sendo apenas o Puma Kit da Araucária, mas não é verdade. A Alfa Metais produziu alguns GTC com sobras de carrocerias da Araucária, mas ao contrário do Puma Kit, este era vendido completo com mecânica, afinal a Alfa Metais já havia quitado a dívida com a Volkswagen e comprava a mecânica da fabrica para montar os AM1 e AM2, que utilizavam mecânica boxer a ar. Abaixo vemos o GTC 1989 Alfa Metais do Lovatto.
Um raro AM2, modelo conversível com mecânica boxer a ar, dos quais cinco unidades produzidas, também do Lovatto.
Visão geral.
Mais um do Lovatto, agora um AM1 1988/89, também com motor boxer a ar.
O Puma laranja, GTE 1973 do João Guilherme do Puma Club de Campinas foi o vencedor no Troféu Puma Mais Bonito - Categoria GTE até 1976 1a. série.
O Puma GT 1967 (DKW) foi vencedor de dois prêmios: Troféu Puma Mais Bonito - Categoria GT (DKW) e Troféu Puma Mais Antigo. Proprietário Roberto Plácido Joaquim do Puma Club de Campinas.
O GTE 1979 de Weimar Rodrigues, do Puma Club de Campinas, levou o Troféu Puma Mais Bonito - Categoria GTE a partir de 1976 2a. série.
Os Puma AMV marcaram mais presença nesse Encontro que os GTB S2, sinal de as coisas estão mudando.
O Puma GTB 1978 de Eduardo Rodrigues recebeu o Troféu Puma Mais Bonito - Categoria GTB.
As meninas estão sempre presentes com seus charmes cor de rosa
A turma do Rio de Janeiro também compareceu com seus dois clubes.
Abaixo os carros do Puma Club Rio de Janeiro de logotipo circular do meu amigo Cesar Costa, presidente.
E abaixo os meus amigos Avelino e Cláudia do Puma Club Rio de Janeiro de logotipo retangular do presidente Gutenberg, também meu amigo.
Muito interessante, que as vezes passou desapercebido pela maioria das pessoas: o Puma GTS 1978 Fibrão, do Alvaro Gomes Martinatto, do Puma Club de Campinas.
A Fibrão era concessionária Puma que nos anos 1980 lançou o Kit para transformação dos GTE / GTS, atualizando as linhas, em sintonia com os recém lançados GTI / GTC, mas que não custavam muito para a transformação, já que boa parte original do veículo era mantida. Ao contrário de outras transformações, como na Comercial MM, que cortava a frente e traseira inteira e colocava as peças do modelo novo.
Na Fibrão o para-choque dianteiro envolvente era postiço tornando-se mais curvo que o para-choque do GTC, dando uma certa diferença.
Na traseira a mudança era mais significativa. Eram cortados apenas os locais das lanternas e para-choques, permanecendo o local da placa de licença e final do capô intactos, como nos modelos GTS. Nesses cortes instalavam as lanternas de Brasilia e os para-choques de fibra com borracha. Assim as alterações eram bem menores, menos áreas de funilaria e repintura, consequentemente menor valor cobrado do cliente.
Dentro das novas normas para a Placa Preta, esse modelo é passível de receber o Certificado de Originalidade, apesar da modificação na carroceria. Nessa nova ordem, empresas que adaptavam veículos em pequena série de produção, com comprovação da fabricação na época e estando exatamente como era feito naquele tempo, o veículo vai para avaliação dos pontos. Antes nem para vistoria ele entrava.
ATENÇÃO: Aqueles veículos GTE / GTS transformados exatamente iguais ao GTI / GTC, que qualquer concessionário ou oficina autorizada fazia, não é validado para a Placa Preta.
Mais um AMV no evento, sendo este um Puma AMV 1989 de Benny recebeu o Troféu de Puma Mais Bonito - Categoria AMV.
E finalmente o Puma GTB 1975 do meu amigo Odil Porto de Santos-SP, do CAAS - Clube de Automóveis Antigos de Santos.
TROFÉU THE BEST
Com as suas famosas lanternas traseiras de Saab Sonet III, originais Puma.UFA! Cansei.